Évora Triste
Das arcadas em silêncio
Às histórias dolorosas,
Do destino que persiste,
Da névoa, do mistério
Pelas ruas sinuosas!
Évora fria
Dos olhos tristes ao luar
Numa face que inquieta,
Pois no ar, a fantasia
Faz de Évora ao passar
Um grito de Poeta!
Évora nua
De saudades arreigada
Sempre tão sozinha,
À deriva pela rua
Perdida, sem nada
És Évora Minha!
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