Trago um sino no coração!
É a voz da cidade
Que badala a minha solidão
Sem tempo nem Idade ...
Uma badalada, duas badaladas
Se ouvem no torreão
E na Praça, as sacadas,
Gemem, gritam por perdão!
Évora, que será de mim tão só
Quando a morte me levar?!
Que será de ti sem nós?! ...
Minhas mãos em cruz
Levarei plos teus caminhos,
Gelado, morto, que não seduz!
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