Eu sou o povo
a astuciosa riqueza do corvo;
a promessa perdida nos roubos,
feito cego no banquete dos lobos;
Eu sou o enfermo,
a dinâmica da farmácia do nobre;
o mendigo despojado na loucura,
e o cinema da assembleia dito bravura;
Eu,o dito ladrão,
sou a vítima do diligente patrão;
a ameaça erguida pelo lucro,
das novas salas sem fruto;
Enfim,sou o drogado,
dependente de carícias,
ó, ironia
|