Tivesse eu uma luneta não miraria o céu,
te mostraria o que está perto e nem vemos,
os favos que as abelhas constroem delicadamente,
as flores que enrubescem ao olhar mais felino,
te levaria ao pé da catedral e os sinos
dobrariam até a última tela do infinito,
a vida em incessante vontade, aos gritos,
rugiria de felicidade, agora e para sempre...
|