Andando pelos vales
Apenas pedras ao redor.
Devidamente preparadas para derrubar toda auto-confiança.
Sempre à vir o pior.
Andando pelos vales
Me denomino irrelevante.
Simples poças d’agua soam como mares,
E a respiração é ofegante.
Andando à vossa beira
Seus olhos brilham como o sol nascente.
As pupilas dilatam ao amanhecer.
Toda ousadia é clara em aparecer
Mas se desvia ao anoitecer...
Quando não se faz presente,
A decadência é vigente.
E caminhando pelos vales novamente,
Estarei.
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