A Árvore da Vida é uma obra-prima belíssima que, enfocando o luto de uma família comum dos Estados Unidos, expande este conceito para questões existenciais e metafísicas, culminando, assim, numa poderosa poesia visual no qual as relações familiares nunca deixam de ser o foco de atenção. Adotando uma abordagem intimista do inicio ao fim, este filme tem como méritos discutir o ciclo da vida ao mesmo tempo em que nos permite acompanhar, quase como se tivéssemos uma lupa, o drama familiar vivenciado pelos O’Brien.
Escrito e dirigido por Terrence Malick, o filme (cuja idéia fora esboçada há décadas) tem início quando o casal O’Brien (vividos por Brad Pitt e Jessica Chastain) recebe a noticia da morte de um dos seus filhos, lidando, cada um a seu modo, com esta dor. Enquanto isso, o primogênito Jack O’Brien (vivido por Sean Penn na fase adulta), restabelece contato com a família depois de anos, iniciando um processo de auto-questionamento a fim de tentar compreender sua relação com o irmão morto, onde, inevitavelmente, o levará à questionamentos existencialistas sobre o porquê daquela tragédia com o irmão e porque Deus assim o permitiu...
PARA LER O RESTANTE, ACESSE: https://bauresenhas.wordpress.com/2014/12/11/a-arvore-da-vida/
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