Que mistério guardam a coisas
que deixam que vejamos o que querem,
as formas por dentro se movendo,
as cerdas do violino do tempo
a cantarem a sinfonia da eternidade,
que mistério é esse que sorri safiras
aos diamantes da mais bela verdade?
Nenhum druida, profeta, cigana,
haverá de ver as linhas arquitetadas
por mãos desconhecidas,
nem a mais bela e insana
verdade nos dará a paisagem
onde o mistério escondeu
o desenho de sua vontade...
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