Sagro
este poema
a quem nunca lê,
por achar ou não,
dentro dele,
sua tão valiosa pena...
Faço esta escrita
como faz a palavra sua sangria bendita
quando sai de sua segura casa
e adentra a cova mais rasa
onde se enterram versos
achados em navios submersos...
Componho esta desordem
como faço com a Ordem do Versos Mínimos
quando saem de seus dicionários
para tocarem seus pequeninos sinos...
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