A confusão do ser humano
Para consigo e com os outros
Não vem de hoje nem de anos
Mas de um instinto próprio
Mais do que claro é óbvio
Que não controlamos sentimentos
Mas eles nos comandam
Ninguém quer ficar triste
Por mais que o sorriso persiste
Ele fica, ele insiste
Mesmo ao apelar do coração, não se vai
Não em vão
Sem um aprendizado plantar
E mesmo com lágrima no olhar
Colhemos a experiência do passar
O passar de pressa
O passar lentamente
O passar do tempo
Até o progresso da mente
Depois disso se subentende
Que na verdade o sentimento
Nunca foi em vão
E que é da semente
Que surge a crescente
Do ser, da gente
Do x da questão.
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