Muitas vezes (se não todas elas) nos vemos numa prisão ambulante que nos acompanha em todo e qualquer lugar. Um ato e olha lá ela nos impedindo, uma palavra colocada em determinado momento e lá está ela de novo, interrompendo e enclausurando o nosso ser, encarcerando a alma em prol da tal da ética e dos “bons costumes”. Talvez não sejamos tão livres como pensamos e a ditadura ainda persista em nosso dia a dia, como um resquício de ordens e obstruções advindas de uma “falsa” cultura.
Realmente temos, ou melhor, somos obrigados a agir e pensar da forma que “deve ser”? Ou é apenas o modo que nos forçam a acreditar que é o caminho certo e concreto para ser alguém perante a sociedade...Sei lá, acho que saudade de uma pessoa amada é mais do que corriqueiro, agora saudade de liberdade, ah, essa é complexa e incompreensível, pois a chave e o segredo para sair dessa prisão invisível está o tempo todo conosco, basta saber utiliza-la e ter coragem para viver em liberdade plena.
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