Tive o prazer de te conhecer.
No transporte coletivo urbano.
Que nos levava de casa,
Ao lugar de ensino, a faculdade.
Mas que dificuldade pra entender.
Que a razão da minha vida era você.
Era pra quem eu tinha de me entregar,
Em suma totalidade, com encanto.
Havia um muro que me cegava.
Eu não conseguia perceber,
Que apesar das diferenças,
A razão da minha vida era você
Mas que idiotice, falta de sabedoria.
Mas que vida mais sem vida.
Sem criatividade pra sonhar.
Sem novidade pra acontecer.
E nada mais consegui fazer.
Porque a razão da minha vida era você.
Estes dias eu te vi,
Pelas vidraças de onde trabalha,
Sei que já tem mais idade,
Mas vi que está bem, que felicidade.
Porque ainda ainda dá tempo de dizer,
Que a razão da minha vida é você.
[Gustavo Gonçalves da Silva, Uberaba-MG 19/01/2016]
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