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Quando ouço o som da chuva.
Qua cai sobre o teto da minha morada.
Acompanhada do vento que assovia.
Nas frestas das portas, janelas e cortinas.
É forte o poder que ela contém.
De esfriar o tempo e lavar a alma.
E com o vento que leva o pensamento.
Pra qualquer lugar longínquo.
É fim de tarde e chego cansado.
Daquela exaustivo trabalho.
Logo uns pingos começam a cair.
Você está linda me esperando.
Nossa casa confortável valorando.
Logo começo a sorrir.
-Que tempo bom, hein?
É forte o poder que você tem.
Sua voz me acalma, suaviza.
Entra em meus ouvidos, musicaliza.
Sua palavras são açucaradas.
E desfilam numa linda melodia.
Eu tento capturar as notas.
Pro néctar que minha alma cria.
E você me oferece um sorriso.
Capturo e gravo sua imagem.
No cenográfico do meu espírito.
Num bom filme de longa metragem.
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