Alguém, um dia,
vai querer explicar o amor;
vai aparecer com um manual
sobre pétalas de certa flor,
vai dizer palavras doces
como se fosse ele um ator
diante da vida,
a explicar à fome
o que é a comida...
Nós, do coro que ama acender a chama,
chamaremos à cama
de nuvens
nossas poesias
e mostraremos que com elas
criamos amor,
à toda hora,
todo dia...
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