O saco cheio de palavras
que trazia aos ombros,
esvaziei-o...
Monte de escombros,
palavras lúcidas,
feridas,
outras se perderam pela vida...
Algumas comigo ainda trago,
são meu descanso e minha comida,
algumas me lembram o fardo,
ásperas, ferozes, polidas...
Enchê-lo de novo?
Não mais...
Nenhum grão de ampulheta volta atrás...
|