As palavras
dos profetas
ainda nos deixam
na Pré-História
da razão humana.
Uma simbiose
de muitas
lavagens cerebrais,
e as trevas
de nenhuma fé.
Uma apoteose
de sangue
que escorre
no ocidente,
e sobre os cadáveres
que se amontoam
no oriente.
Muitos
de meninos
e meninas.
Visões cegas
das profecias,
das terras
e das virgens
prometidas.
Neste frenesi
de carnificina
animalesca
não existe
bola da vez,
e apenas
uma percepção:
O paraíso
é um imenso
corredor polonês.
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