Não tenho medo
de me atirar
na cordilheira
dos teus olhos.
Elas se amansam
com o beijo
da tua boca.
E me deixam
surfar do topo
dos biquinhos
dos teus seios,
até mergulhar
nas fontes quentes
do teu umbigo.
Dali,
apenas sigo
o sonar
que me guia
até o vulcão
incandescente,
que se esconde
nas tuas coxas.
Ali,
e apaixonados,
não nos cansamos
de vestir nudez
enquanto à noite
veste-se de madrugada.
Ali,
e apaixonados,
o vulcão
não se amansa
com o clímax
dos nossos orgasmos.
Ele só silencia
no último
dos teus espasmos.
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