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O vazio
Maria

Mora aqui o vazio
e nele nada há senão
o vácuo criado pela
passagem do vento
que ceifou o coração
e a alma da ave,
agora morta em
seus sonhos para sempre.

Tem razão quem disse
que os sonhos
são para os ingênuos.

Quanta ingenuidade Meu Deus!
Quanta ingenuidade!

Vive ali naquele corpo,
a mais crédula e tola
de todas as aves
da face da terra.
Aquela que acredita
até em seu próprio brilho
que não passa de sombra
para atormentar a alma
dos já desamparados pela vida.

Se o sol se cala diante da dor
é porque a realidade
sem volta agora é essa:

Foi dito adeus à ave para
o mundo dos “ninguém”
onde deve agora viver
para sempre sua dor,
seu vazio e ouvir o eco
de seu próprio silêncio...


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