Camila? Juliana? Mariana? Júlia? Cláudia? Helena? Gabriela? Kátia? Monique? Michele?
Tantos nomes...tantos sonhos que vão dentro da alma de uma mulher.
Tantos desejos contidos dentro da alma de um homem.
Qual seria o nome dela? Como ela se chamaria?
Será que ela teria olhos azuis? Ou será que ela teria olhos verdes da cor do mar?
Será que ela seria artista de cinema como a Marilyn Monroe? Ou será que ela seria uma Sônia Braga? Uma Lúcia Veríssimo? Uma Cláudia Abreu? Uma Malu Mader? Que eu adoro...aliás, eu adoro todas elas, atrizes nesse palco que chamamos de vida.
Será que ela seria branca? Negra? Mulata? Morena? Será que ela teria a pele bonita?
E a religião? Essa coisa que tanto mexe com a gente...ela seria católica? Ela seria budista? Ela seria evangélica? Ela seria espírita? Ou ela não iria crer em nada? Crer somente nela, nos ideais dela, crer em mim...será que ela iria crer em mim? Será que eu seria o Deus dela e ela seria a minha Deusa?
Será que ela seria flamenguista? Tricolor? Botafoguense? Vascaína? Palmeirense? Coxa branca?
Será que ela seria do silêncio? O silêncio que fala mais alto quando ninguém está por perto? O silêncio que se cala quando todo mundo está presente?
Será que ela dormiria comigo um sábado apenas? Ou uma sexta-feira? Ou uma segunda-feira depois da ressaca de domingo?
Será que ela ouviria Chico comigo? Será que ela seria funkeira? Será que ela seria metaleira? Será que ela seria? Será que será? “Que me dá? Que me bole por dentro, será que me dá?”
Será que me daria?
Ou será que ela seria apenas ela? Aquela moça “ que vem e que passa no doce balanço, caminho do mar...”
Ou apenas ela. Meu amor, a minha vida, a minha doce amada.
É, acho que ela seria isso. Apenas isso.
Nem de direita, nem de esquerda, nem de centro, nem de cima, nem de baixo.
Nem preta, nem branca, nem loira, nem mulata, nem flamenguista, nem botafoguense.
Nem Beatles, nem Rolling Stones.
Nem Deus e nem o Diabo.
Ela seria minha. Apenas...
Minha.
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