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Salmo 119.28 – Por Thomas Manton – Parte 2
Thomas Manton

“A minha alma se consome de tristeza; fortalece-me segundo a tua palavra.” (Salmo 119.28)

Tradução e adaptação elaboradas pelo Pr Silvio Dutra, de citações extraídas do comentário de autoria de Thomas Manton, sobre o Salmo 119.28.


Vejamos agora, em segundo lugar, a petição de Davi dirigida a Deus, “fortalece-me segundo a tua palavra.” Onde temos:
1. O próprio pedido.
2. Um argumento para aplicá-lo.
Em primeiro lugar, o pedido em si, "Fortalece-me”, que é o benefício solicitado.
Doutrina 1. Observe que o que ele faz agora é abandonar a visão de um pedido de segurança temporal, mas em todo o tempo o seu principal desejo é por graça e por apoio ao invés de libertação.
Para os filhos de Deus, a principal coisa que o seu coração busca é sustentação e apoio espiritual ao invés de libertação: Sl 138.3, “No dia em que eu clamei, tu me acudiste e alentaste a força de minha alma.” Veja que Davi buscava uma audiência, para ser ouvido em oração; ele não pensava em libertação, e ainda assim ele tinha a experiência de conforto interior, era isso que o sustentava.
Os filhos de Deus se avaliam pelo homem interior, ao invés do exterior. Davi aqui ora por si mesmo, Paulo ora por outros: Ef 3.16, “para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior;”. Sim, eles estão contentes com os decaimentos do homem exterior, a fim de que o homem interior possa aumentar em força: 2 Coríntios 4.16, "Embora o nosso homem exterior se corrompa, contudo o homem interior se renova de dia em dia." O homem exterior na linguagem de Paulo é o corpo, com todas as suas conveniências e propriedades, como saúde, beleza, força, riqueza, tudo isso é o homem exterior. Agora, isso não é o desejo de um cristão, prosperar no mundo, ou fazer um show de boa aparência na carne, não, mas seu coração está voltado para crescer mais forte no espírito, para que a alma, como que adornada com as graças do Espírito Santo, possa prosperar, este é o homem interior.
Insistamos um pouco mais sobre este ponto:
1. É o homem interior, que é estimado por Deus, e, portanto, é dele que os santos, principalmente, cuidam. Deus não olha para os homens de acordo com sua condição externa, pompa e aparências do mundo, mas de acordo com os dons interiores do coração: 1 Sam 16.7, "Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração.”. Do homem interior é dito em 1 Pe 3.4, que é “de grande valor diante de Deus”. Deus considera os homens pela alma, quando está fortalecida com graça.
2. O bem-estar eterno de toda pessoa depende do florescimento do homem interior. Quando jogamos fora a vestimenta superior, a pobre alma ficará desamparada, nua e sem porto, se não fizermos qualquer provisão para isto, 2 Coríntios 5.3, e então, o corpo e a alma são desfeitos para sempre.
Para onde irá a alma que é lançada fora, se ela não tiver uma morada eterna no céu para recebê-la?
3. A perda do homem exterior pode ser recompensada e isto é feito pela força da graça que é colocada no homem interior, mas a perda do homem interior não pode ser compensada pelas perfeições do homem exterior. Um homem que sofre em sua condição exterior, pode ser elevado por Deus em graça; se ele é rico na fé, e os filhos de Deus podem achar consolo no fato de o seu homem interior ser fortalecido e renovado dia após dia, 2 Coríntios 4.16, de modo que um homem pode ser feliz apesar das rupturas da paz feitas no seu homem exterior.
A vida espiritual interior é chamada de a vida de Deus, Ef 4.18. A vida interior é o início de nossa vida no céu. Tanto vivem a vida de Deus, um santo glorificado no céu e um santo militante sobre a Terra; e a vida da graça é o mesmo tipo de vida, mas não em grau; e o que é glorificado e o que se encontra aqui na Terra são diferentes, assim como uma criança difere de um adulto.
Aplicação. O uso disto é verificar o nosso absurdo cuidado carnal para com o homem exterior, em detrimento do interior. Quando não somos tão cuidadosos em provermos a alma com graça, e sermos fortalecidos e renovados pelas influências contínuas de Cristo.
Você pode conhecer a desproporção de seu cuidado para com as coisas exteriores e para o homem interior, por essas razões que apresentamos a seguir:
1. Quanto você preza do dia do Senhor, os meios da graça, as oportunidades de culto, que são para o homem interior? O dia de domingo é um dia de festa para as almas. Agora, quando os homens estão cansados disso, é o dia mais pesado de toda a semana. É um sinal de que são carnais, quando os homens pensam que o domingo consagrado a Deus   é um dia perdido para eles, e eles olham para o domingo como uma interrupção melancólica de seus assuntos e negócios.
2. Que cuidados você tem para com o homem interior, para adornar a alma, para embelezá-la com graça, que é de grande valor para Deus, ou para fortificá-la com graça? Agora, quando toda a nossa força e trabalho são utilizados para não nos conduzir à vida interior, Isaías 55.2, e empregamos todo o nosso dinheiro naquilo que não é pão para o espírito, é um sinal de que somos totalmente carnais.
3. Você tem um refrigério espiritual, mesmo quando as aflições abundam? 2 Coríntios 1.5, “Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.”, então você demonstra ser como os filhos de Deus, cujo coração e cuidado estão focados no homem interior.
Doutrina 2. Em segundo lugar, mais especialmente, observe que Davi recorre a Deus para ser fortalecido. Deixe-me mostrar:
1. O que é essa força espiritual.
2. Como ela é dada.
3. Como Deus está presente na mesma. Davi vai a Deus: “Senhor, fortalece-me.”
Primeiro, então, o que é essa força espiritual. Ela é o aperfeiçoamento de Deus da sua obra. A força pressupõe vida, portanto, em geral, ela é a renovada influência de Deus; quando ele tem plantado hábitos de graça, ele vem e fortalece. Em primeiro lugar Deus infunde a graça e depois a confirma. Em primeiro lugar, somos objeto de seu trabalho, em seguida, instrumentos, para mostrar onde reside a força da alma.
1. Os hábitos da graça são plantados na alma. Não são apenas altas operações da graça, mas os hábitos permanentes e fixos, a semente de Deus, que permanece dentro de nós, 1 João 3.9 - isto não é a habitação do Espírito Santo propriamente dita, ou seja, o próprio Espírito Santo com sendo a semente de Deus que permanece em nós, pois esta semente é alguma coisa criada: Sl 51.10, "Cria em mim um coração puro, oh Deus”, e é alguma coisa que cresce: 2 Pedro 3.6, "crescei na graça". E, portanto, é evidente que há hábitos da graça plantados na alma, um bom estoque que temos de Deus em primeiro lugar, chamado de "o bom tesouro do coração", Mateus 12. Estes hábitos da graça são chamados de “armadura de Deus”, “o escudo da fé”, “o capacete da salvação”. Esta é a força da alma.
2. Mas, além disso, há uma continuidade e um aumento dessas graças, quando o Senhor confirma o seu trabalho, e aperfeiçoa o que ele tem começado, Fp 1.16. O apóstolo o define principalmente em 1 Pedro 5.10, "Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, confirmar, fortificar e fundamentar.” Todas estas palavras dizem respeito ao hábito, ou à semente da graça na alma; e para mostrar a participação de Deus para nossa preservação no estado espiritual, ele se serve destas palavras: “aperfeiçoar”, que significa a adição de graus que ainda estão faltando; "confirmar", que indica a defesa da graça que já está plantada no coração, da tentação e de perigos; "fortificar", isto é, dar-lhe o poder de ação ou capacidade para o trabalho, e "fundamentar”, que é para fazer a raiz crescer e se fixar mais e mais.
3. Há uma participação de Deus no ato. A graça em hábito não é suficiente, mas deve ser aumentada e dirigida. Sobre o ato, há duas coisas: o Espírito Santo opera a graça que é implantada, e a coloca em exercício, por isso, se diz em Fp 2.13: "É Deus que opera em vós tanto o querer como o realizar", ou seja, ele aplica a graça em nosso coração, e a põe em operação, e, então, há um direcionamento ou regulação da alma para a ação: 2 Ts 3.5, “O Senhor encaminhe os vossos corações no amor de Deus" etc.
Em segundo lugar, vejamos os usos para os quais nós temos essa força de Deus. Ela serve para três usos - para a ação, para o sofrimento, e para superação de conflitos; porque assim como as nossas necessidades são muitas, assim também deve ser a nossa força.
1. Força para desempenhar deveres. O cansaço e o desconforto logo cairão em nossos corações, e vamos nos afastar de Deus, se o Senhor não colocar uma nova força e uma nova vivificação em nossos corações.
Se quisermos ser operosos com fervor e em qualquer movimento em direção a Deus, devemos ir adiante na força de Deus. A alma é uma coisa tenra, e logo se desconcerta. Portanto, a obra de Deus deve sempre ser feita na força de Deus.
2. Força para suportar os fardos com paciência, para que não desmaiemos sob eles: Col 1.11, "fortalecidos com todo o poder, segundo a sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo." Para que não desmaiemos em nossa aflição: Prov 24.10: "Se te mostrares fraco no dia da angústia, a tua força é pequena." Filhos de Deus, antes de irem para o céu, terão suas provas, eles terão muitos fardos sobre eles: Heb 6.12, "Sede imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas." É preciso não somente a fé, mas paciência. Agora, um fardo pesado precisa ter bons ombros. Oramos para ter força, para que possamos romper as dificuldades e aflições que encontraremos em nossa jornada para o céu.
3. Força para os conflitos, para que possamos enfrentar as tentações. Um cristão não deve apenas usar a colher de pedreiro, mas a espada. Não podemos pensar em cumprir deveres ou suportar aflições sem uma batalha e conflito; por isso precisamos da força da graça do Senhor para nos sustentar. Satanás é o grande inimigo com o qual lutamos, ele é o gerente da tentação. Este é o curso disto; o mundo é a isca; a carne é o traidor que funciona dentro dos homens, o qual dá vantagem a Satanás; o mal jaz escondido, e procura por coisas mundanas para afastar o nosso coração de Deus. Agora, somos assaltados por todos os lados, às vezes, pelos prazeres do mundo, às vezes pelas cruzes do mesmo, de modo que um cristão precisa estar apto para todas as condições: Fp 4.13, “Tudo posso em Cristo que me fortalece”, porque por todos os meios o diabo tentará nos levar a pecar.
Agora, esses conflitos são, em qualquer caso, ou solicitações para o pecado, ou eles tendem a enfraquecer o nosso consolo; e em ambos os casos é preciso ter força de Deus.
Vejamos agora, em terceiro lugar, como Deus está interessado nisto. Davi vai a Deus para receber este benefício: "Senhor, dá-me força." Do primeiro ao último é ele que faz tudo. Não ficamos de pé pela estabilidade de nossas próprias resoluções, nem pela estabilidade dos hábitos da graça plantados em nós mesmos, a menos que o Senhor nos dê nova força.
Nossas próprias resoluções estão prestes a falhar, porque Davi estava resolvido em se manter perto de Deus, mas ele diz: "Meus pés tinham quase escorregado.” O que o manteve? "A tua destra me sustentou.”
Nem é a estabilidade dos hábitos da graça em si, por si só, porque são coisas que se desvanecem; a fé, o amor e o temor de Deus de si mesmos logo desaparecem: Apocalipse 3.2, “Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer.” Estes que estão prontos para morrer, portanto, só são mantidos por uma força renovada de Deus. É o poder de Deus, que está envolvido em nossa preservação. Eu poderia mostrar em que ordem, temos isto da parte de Deus; não somos somente guardados, em geral, "pelo poder de Deus mediante a fé para a salvação", 1 Pedro 1.5, mas todas as pessoas da Trindade trabalham nisto. O Pai, o seu ato é judicial: Ef 3.14-16, “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior;”. Ele decreta a concessão, que as almas que vêm em nome de Cristo, e pedindo salvação, deverão obtê-la. E Deus Filho tem comprado essa força para nós, e ele intercede por fornecimento constante e, por isso se diz em Fp 4.13, “Poso todas as coisas por meio de Cristo”. E o Espírito Santo aplica a força que necessitamos ao nosso coração, porque assim é dito, Ef 3.16, “Para que sejais fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior."
Aplicação. Para nos incentivarmos a buscar em Deus por esta força. O que devemos fazer?
1. Seja fraco em seu próprio senso e sentimento. A maneira de ser forte é ser fraco: 2 Coríntios 12.10: "Quando sou fraco, então é que sou forte." O balde, se quisermos enchê-lo com água, deve primeiro ser esvaziado.
Deus fortalece os que são fracos em seu próprio senso quanto à sua insignificância: Heb 11.34, “da fraqueza tiraram força”, da fraqueza sentida e apreendida.
2. Deve haver uma plena confiança somente na força de Deus: Sl 71.16: “Sinto-me na força do Senhor Deus”; Ef 6.10, “Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”, e 2 Tim 2.1, “Fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus."
3. Use o poder que você tem, e então ele será aumentado. "Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância;", Mat 13.12. Quanto mais exercitamos a graça mais teremos dela.
4. Utilize os meios, pelos quais "os que esperam no Senhor renovam as suas forças”, Isa 40.31.
5. Evite o pecado; que drena a sua força, assim como o sangramento solta o espírito do corpo. Quando você entristece o Espírito de Cristo, que lhe é dado para lhe fortalecer, você joga fora a sua força. Vamos, então, esperar em Deus por ajuda, pois quando todas as coisas falham, Deus não falha.
Vejamos agora a segunda parte do texto: "fortalece-me segundo a tua palavra." Pela sua palavra Deus se compromete em aliviar o seu povo em perigo. Há duas promessas: 1 Coríntios 10.13: "Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças”. Um bom homem não sobrecarregará seu animal, certamente o Deus gracioso não vai permitir que a tentação venha sobre nós acima da medida. Outra promessa é a de Is 57.15-17, “para vivificar o espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos." Ele tem prometido consolo e alívio para os pobres pecadores com o coração partido; você é chamado por nome na promessa, isto é dito a pessoas no seu caso.
Mais uma vez, Davi orou baseado numa palavra e promessa de Deus. A oração fundamentada sobre a promessa é a maneira de prevalecer; você pode fazer um desafio humilde a Deus, invocando a Sua Palavra para ele. Isto é fogo estranho somente quando você coloca no incensário, um pedido a Deus em relação ao qual ele nunca se comprometeu a conceder. Davi, muitas vezes diz: "segundo a tua palavra." Mais uma vez, a palavra de Deus é a única cura e alívio para a alma desfalecida. Quando Davi estava debilitado sob profunda tristeza, então, o Senhor, lhe trouxe força segundo a Sua Palavra.
(1) Isto é a cura apropriada. Meios naturais não podem ser um remédio para a enfermidade espiritual, não mais do que um belo terno de vestuário para um homem doente, ou um ramalhete de flores para um homem condenado. Confortos naturais não têm qualquer relação com uma doença espiritual; nada além da graça, perdão, força e aceitação de Deus pode removê-la.
Os que buscam saciar suas tristezas em excessos e com alegre companhia tomam um remédio brutal para doenças da alma.
(2) Isto é uma cura universal; temos a partir da palavra viva, consolo e força. É a palavra que deve nos guiar e nos guardar de desmaios de alma, ela nos vivifica e nos guarda da morte. A palavra é um remédio completo em conjunção com o poder de Deus, e torna a dor em alegria no meio de problemas externos: Sl 56.10, “Em Deus, cuja palavra eu louvo".
Por último, esta palavra deve ser aplicada à consciência pelo próprio Deus, “fortalece-me segundo a tua palavra." Davi se dirigiu a Deus para que ele pudesse aplicar sua palavra, que poderia ser a sua força; pois não podemos nem apreender nem aplicá-la mais do que recebemos a graça de Deus. A palavra é o instrumento de Deus, e não opera sem o Seu principal Agente.


Este texto é administrado por: Silvio Dutra
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