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CASOS REAIS DE CONVERSÃO – Parte 2
Stanley Jones

Baseado no Capítulo V do livro Conversão de autoria de Stanley Jones

Há uma grande distância entre um milionário e um comunista. Um universitário comunista veio ao nosso Ashram Sat Tal. Na primeira refeição, ele não perdeu tempo em proclamar a todos que era comunista. Como já verifiquei que as comunistas são especialmente fáceis de se converter, sorri. Concordo com o Dr. Vories, do Japão, que os comunistas e ateus são os mais fáceis de se converter. Eles creem em alguma coisa - é apenas uma crença na descrença. De modo que nós o recebemos em nossa companhia, e o tratamos como os outros – com amor. No último dia do Ashram ele veio para mim e pediu-me para orar por ele, querendo dar-se a Cristo e segui-lo. Perguntei-lhe por que. "Bem", disse ele, "vocês confiaram em mim. Como membro do Partido Comunista, era vigiado diariamente por dois outros membros do Partido, para ver se estava fazendo meu trabalho. Não havia confiança. Mas aqui vocês me deram um serviço e não vieram ver se eu estava fazendo ou não - vocês confiaram em mim. Quero voltar para uma sociedade de confiança e certeza, ao invés de suspeita e desconfiança". Ajoelhamos juntos e ele deu-se a Aquele que foi chamado - "O Grande Crente no Homem". Agora ele é um cristão radiante.
Há uma grande diferença entre um milionário e um comunista e uma frustrada secretária da Associação Cristã Feminina, mas a mesma necessidade os une. Ela me disse que, no íntimo, estava um trapo, mas que precisava manter aparências de religião em seu emprego. Disse-lhe que um avião para decolar precisava de duas vezes mais potência do que para voar, que o que é realmente difícil é romper com a vida antiga de fingir e manter as aparências. Quando se consegue libertar e romper tudo, torna-se mais fácil. Oramos juntos. Enquanto orávamos, ela abriu os olhos, surpresa, e disse: "Ora, sou outra!" E era mesmo! Abriu sua bolsa e me deu um frasco de bebida, dizendo: "Não preciso mais disto".
A seguir, entregou-me a cigarreira dourada, dizendo: "O senhor pode vendê-la, para as missões". E vieram também os tranquilizantes. "Não preciso mais destas muletas". E não precisou, realmente. Mais tarde ela me disse: "Quando olho minha vida passada, parece que pertence a outra pessoa. Estou livre, livre de meu passado frustrado". Cristo permanecia entre ela e aquele passado, de modo que, em vez de contemplar o passado, ela O contemplava. Esta é a história de uma conversão mais profunda dentro da estrutura da conversão de uma vida. Esta mulher tinha estado de cama um ano, sofrendo do coração. No caminho para o Ashram, ficou em pânico, e temia morrer. "Como será dispendioso enviar meu corpo de volta para casa", disse a si mesma. Mas chegou, em lágrimas, semi-inválida.
Em conversa com ela, descobri que a causa de seus ataques de coração era conflito no lar - era funcional. Entregou-se a Cristo, e seus temores a Deus. Seu próprio semblante e atitude se modificaram.
Dirigiu o próprio carro de volta, em um dia, sem se cansar. Foi ao médico, e, ao examiná-la, este perguntou: "Que aconteceu?" Quando ela lhe contou, ele disse: "Se metade de meus pacientes recebesse o que a senhora recebeu, estaria bem. Deve contar-lhes". Alguns anos depois, um pastor mostrou-a a mim, num almoço, e disse: "Vê aquela mulher? Ela é o maior poder espiritual da cidade". De temerosa e abatida, ao maior poder espiritual na cidade! Quando seu marido alcoólatra sofreu um acidente, ela escreveu: "Ao invés do acidente dissuadi-lo da bebida, ocorreu exatamente o contrário. Tornou-se realmente um alcoólatra. Pensei que compreendesse o que seria o alcoolismo em seus piores estágios. Achei as experiências reais muito piores que qualquer coisa que imaginara. Não há palavras que o descrevam - a deterioração rápida do alcoólatra, a mudança completa de personalidade e aparência, a doença e o sofrimento terríveis. Um dia, cai na cama, extenuada. Surpreendi-me falando comigo mesma: "Nada mais tenho, a não ser Deus". E, rápido como um relâmpago, voltou-me o pensamento: "Se tenho Deus, tenho tudo". Era como se ouvisse uma voz audível. Vieram-me aqueles rasgos de compreensão que parecem abrir um novo e inteiro mundo do pensamento. Chegara ao momento extremo. Comecei a superar as emoções negativas com as positivas. E deu certo. Creio que me recobrei completamente dos efeitos da doença e gozo de uma alegria interior profundíssima que não conhecia. E então, desde 15 de dezembro, meu marido parou de beber e há seis semanas que não toma nenhum trago". (A propósito, ele morreu cristão!).
Saltaremos do Ocidente para o Oriente, pois, abaixo das diferenças de superfície, há a mesma natureza humana básica – a mesma necessidade humana de base. Um homem de negócios em Shizuoka, Japão, estava bebendo muito; seu negócio quase faliu, e ele pensou em suicídio. Há dois anos veio à nossa reunião. Voltou com lágrimas correndo pelas faces, convertido, e ele e toda a sua família foram batizados. Frequenta a igreja duas vezes aos domingos, e é um cristão feliz, lendo diariamente Vida Abundante e Crescendo Espiritualmente. Levou um jovem, transtornado emocionalmente, para ajudá-la em casa e o rapaz se converteu e se fortaleceu. Uma jovem nas mesmas condições se converteu e hoje dá todo o seu tempo ao serviço cristão. Um desprezado tornou-se um salvador.
Falar de um desprezado que se torna salvador, lembra-me uma mulher que veio a um de nossos Ashrams. Ela estava histérica, e a ponto de ir-se embora. Nada podia fazer por ela. Parecia indicada para um hospital de doentes mentais. Então a levei a alguém que começou dizendo à mulher que também estivera assim. Ouvindo-a, a infeliz meditou: "Poderia esta personalidade ter sido como eu?". Tornou-se mais confiante e receptiva. Em oração voltou-se para Cristo e ergueu-se sã. Como prova, trabalha agora num lar de crianças excepcionais e o faz eficientemente e bem. Ela própria, que devia ter sido levada a um hospital de doentes mentais, desperta novas esperanças e nova vida em jovens vidas definhadas.


Este texto é administrado por: Silvio Dutra
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