Completamente alcoolizada de vinho, vos escrevo neste segundo. A luz me incomoda um pouco e a inutilidade dos dias virou um martírio. Sinto-me ótima por ter escrito a utópica resolução dos problemas da humanidade. Mas trata-se apenas um protótipo de uma pré-invenção para um pré-vestibular que não deverá ser levada em consideração. Esses subvertedores que me fazem pensar desta forma é que devem ser levados em conta. Não essa gente que só quer que a luz da lâmpada seja holofotes. São todos portadores do vírus do CHR – Capitalismo Humano Repressor. Coitados, devem ser jogados aos urubus. Pois ostentam poder e soberania econômica, enquanto a gente quer transitar livremente em territórios divididos aquaticamente! Chatice Aguda. Quando fizeram-nos calar. Chatice maior quando nos mostraram uma ferramenta que nos divulgue a um ponto em que ninguém mais é anônimo. Mesmo que eu não queira: se eu já tive uma rede social, pois então meu nome sempre estará atrelado a um montão de pessoas que só encontro virtualmente. Não quero escrever um blog. É o presente e futuro da humanidade. Não busco o passado, só distancio-me da concorrência assídua. Infelizmente, o Deus regente dos artistas atuantes é Narciso que é um cara egoísta pra porra que só pensa em si; portanto, eu - como sua discípula acidental – não quero ser mais uma blogueira induzida à industrialização of my mind!
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