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ALCÂNTARA DO MARANHÃO
- uma viagem perigosa
Helio Teixeira Leite

Resumo:
Experiência vivida durante uma viagem a cidade de Alcântara do Maranhão.

Cheguei, ontem, de Alcântara. Passei quinta-feira, sexta-feira e sábado na terra do Divino.

A volta para São Luís foi um terror.

No sábado ninguém sabia se haveria viagem da lancha Diamantina para São Luís. O barco já havia confirmado que não faria viagem no domingo da Páscoa. Conseguimos, depois de muito custo, saber que uma catamarã faria a viagem as 12h. Desta forma, fiquei em Alcântara para participar da Missão do Fogo.

Domingo, às 9h, uma pessoa passou na porta de minha casa e disse que a lancha iria fazer uma viagem as 11h. Eu e meu pai saímos correndo para aproveitar a oportunidade de voltarmos a São Luís na Lancha.

Ao chegar no local de vendas das passagens, uma atendente grosseira falou que já não tinha mais bilhetes, mesmo assim, vendeu algumas passagens a certas pessoas.

Avistamos a catamarã que faria a viagem das 12h. Compramos as passagens (9h40min) e ficamos na embarcação esperando a hora da viagem.

13h40min a catamarã encostou na Ponta da Areia. A embarcação ficou a uns 20 metros da terra firme, TIVEMOS QUE CAIR NA ÁGUA, SEM NENHUMA ASSISTÊNCIA DA TRIBULAÇÃO.

Meus amigos, fiquei com água até abaixo do peito, afundei na lama até a altura dos quadris, não conseguia levantar as pernas, cada esforço que fazia parecia que mais afundava na lama. Mulheres e crianças gritavam por ajuda, um tentando se apoiar no outro, sem sucesso.

O meu pai pediu que o mestre da embarcação (Catamarã Turismar) ajudasse as mulheres com criança e o mesmo respondeu: - NÃO SOU ESTIVADOR.

Uma senhora que estava atolada junto a mim, me pediu socorro e eu disse: - Senhora eu estou também precisando de ajuda.

Meu Pai desceu da embarcação e me ajudou a sair da lama. Um rapaz, a pedido de meu pai, levou-me até próximo a terra firme.

E as bagagem? Meu pai as colocou na cabeça e fez várias viagem entre a embarcação e a terra firme, ajudando - também - outras pessoas. Valeu a experiência de pescador.

Em um local próximo a umas pedras tirei as roupas, fiquei completamente nu, porque não podia entrar no carro suja de lama e troquei de roupa.   

Passei por vários constrangimentos. Um descaso, falta de respeito, de humanidade. Tenho a certeza que os turistas que vinham na embarcação nunca mais retorno aquela cidade histórico.

Amo Alcântara, entretanto, não recomendo a ida de ninguém a cidade, devido a falta de estrutura, dos cuidados necessários.


Biografia:
Artista Plástico, Engenheiro Agronomo, Bacharel em Direito,poeta, Especialista em Administração Pública, Especialista em Gestão Estratégica de Serviços.
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