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Palavras ditas
Letícia Souza

É considerável uma estranha consciência que só abstrai afago e que se culpa pela dilatação do peito imediato quando a exibição são teus olhos claros, quiser escrever as tais benevolências perdidas a cada retrovisor solúvel talvez. E as causas perdidas? (poderás ser meu subtítulo), digo o meu parágrafo inteiro então. Insisto uma referência… uma correspondência com longas edições, só quero me sentar a sentir desejada pela escrita e no final das contas analisar as interfaces do pôr do sol até encontrar sossego. Não há nada imediato, mesmo que a inspiração seja instantânea, sei do teu foco paralelo e acredito que nem sempre serei eu, mas deixa eu te escrever mesmo assim? Deixa-me engaiolar tudo que lhe pertence em papeis azuis, sejam lá bilhetes ou lembretes, tu sabes da letra ilegível que tenho, peço-lhes que não formate isso; a letra ruim faz parte de mim. É a fonte do poeta alguém diz! Continuarei lendo as pautas musicais, pela sonoridade do violão percorrer minhas veias sanguíneas desde sempre, mas a pergunta é; ao ler e reler toda vez terei que recordar a canção composta por mim, como se fosse o ponto x da equação que elevado a um, continua dando zero. Qual é a probabilidade de alguém se deixar levar por mim, pressionando a tecla, se apaixonar é a palavra. Quais são as chances de ela gostar de livros e coisas antigas como eu? Ou de ouvir Ramones as terças e Los Hermanos a quintas; qual será o percentual dessa pessoa gostar de listras, idas à biblioteca e logo após um delicioso cappuccino com creme acompanhado de pão de queijo. Eu não sei nunca a encontrei. Não que a procure, só acho que seria menos vago se a acha-se. Espero que o vibrado do meu violão não seja barulho para você e que minha voz cansada não te cause sono depois do trabalho, sei lá, só me deixei te abraçar enquanto dorme? Irei me comportar e aquietar o espirito, sua respiração é o que importa nas madrugadas sem fins e uma de minhas intenções é causar o desligamento de tristes pensamentos, do que te afasta de mim; porque passar o rabisco a limpo leva-se tempo e esse tempo não possuo quando o escrever me chama, risco e passo por cima, isto é, corrigir. Mas eu não sei o que carregar na mochila além dos belos par de tênis e o bloco de anotações, os que os babacas carregam, ei. Certamente serei uma também, babaca, querendo atenção. Não quero te assustar, mas o meu observar localiza as cinzas das pessoas, o que ela tem de bonito e ao mesmo tempo rigor, pior. Não que eu ligue já me acostumei ao detalhe, aos traços, as covas escondidas atrás do riso, mas acho que isso tudo é meio que ilusão já que vamos morrer sozinhos, então porque tenho que ficar me debatendo por aí? (na maioria das vezes soando). São pré-requisitos, reais? Não sei, ainda não sou filosofa para saber, apesar de alguns seres uns merdas! Porém a real sacanagem é… como posso chama-lo… amor? Não quero estragar teus sonhos, mas já te contaram que os sentimentos são artificias, ou seja, substancias químicas produzidas pelo nosso corpo? Partículas quem sabe. Mesmo assim, eu quero ser o suficiente para alguém e amar, digo amar, aquele que não vem do verbo brincar entende; isso não é casinha. É potente, é a mistura de ilusão com o real. Então se sirva disso, não como um ser faminto e sim como um banquete. Sem essa de castelos e mesas grandes, pode ser no sofá mesmo, com alguém do lado. Essas são uma das formas de ser feliz, é uma equação que não se resolve, nem mesmo você Albert Einstein.


Biografia:
Letícia Souza.
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