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| Há tanto que se aprender |
| Aline da Cruz Castro |
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Há tanto que se aprender, evoluir, transformar, será que há contribuição para que tudo isso ocorra?
Ao perguntar algo você esta preocupado com a resposta ou na reação que aquela pergunta causará?
Você deixa explícito o que quer, ou simplesmente deixa subentendido?
O que diz é o que ouço, ou tem segredos escondidos por trás das palavras?
Tudo poderia ser bem mais claro, mas fazemos o favor de sempre complicar, embaralhar...
Isso é bom ou ruim?
Ser claro e objetivo é ser obvio? É ser previsível demais?
Ser obscuro e subjetivo é ser esperto? inteligente?
Até onde o obvio é apenas obvio? Será que por traz de tanta clareza não há algo maior? O simples é simplesmente simples, ou há algo bem mais complexo por traz da simplicidade?
A objetividade é tão direta? E as entrelinhas? E as segundas intenções, onde entram nessa equação?
O obscuro é realmente assim tão turvo, ou será que somos nós que o denominamos assim? A impaciência, preciptação nos induzem a achar isso?
A subjetividade é tão peculiar? Ou apenas um encobrimento daquilo que não queremos transparecer? O que caracteriza sua inteligência, sua esperteza, seu conhecimento? A maneira clara de se expressar ou a maneira prolixa que se rebate suas perguntas ou respostas?
Será tudo tão certo assim? Tão na cara? Tão bem denominado?
Parece que não, o objetivo pode ser mais subjetivo do que possamos imaginar, e vice-versa.
A clareza pode esconder detalhes que poucos percebem, ela pode cegar tanto e quanto a escuridão.
Na verdade não há nada tão previsível, tão calculado que resulte em uma resposta inquestionável. Por mais que escolhemos as palavras, destarte a nos expressarmos de maneira clara, sempre pode haver algo além... Por mais que emaranhamos, complicamos, podem ser apenas palavras, sem condicionamentos ou algo subentendido.
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Biografia:
Hoje parei para pensar, sempre preencho o “quem sou” com algum trecho de escritores diversos, sempre me apeguei em idéias alheias e acabei me apossando delas, idéias incríveis que acabam descrevendo um pouco de mim, mas vou fazer diferente, vou tentar me descrever um pouco utilizando minhas próprias palavras.
Eu sou a soma de minhas atitudes, de meus pensamentos, das minhas relações interpessoais. Sou um pouco da minha mãe, um pouco do meu pai, um pouco dos meus irmãos, um pouco da minha família e um pouco dos meus amigos. Sou um labirinto de idéias, pensamentos, um misto de em emoções.
Gosto de expor minhas opiniões, tenho opiniões fortes, mas não concretas, posso mudar, reavaliar, sou aberta a novas concepções, as vezes extremista, as vezes libertina.
Sou movida pela paixão, pelo amor a vida. Sou impulsionada pela minha família e encorajada a sempre seguir pelos meus amigos. Ahh os amigos, tenho poucos, mas os que tenho não me falham, são amigos verdadeiros, que sempre estam presente, nas horas ruins e nas boas, na saúde e na doença...Que me fazem muito feliz, só tenho a agradecer a Deus por ter colocado cada um em meu caminho. Uns loucos, outros centrados, uns sérios, outros extravagantes, inteligentes, cultos, brincalhões, divertidos, que me ouvem e me apoiam sempre... Me ajudam a achar o caminho certo, mas se precisar seguem o errado comigo! São para todas as horas, pra mim, eles são a extensão da minha família, irmãos de coração. Claro que tem aqueles que pensam que me enganam, mas sou um pouco mais esperta...
Gosto de olhar nos olhos, gosto de tratar todos com igualdade, e com educação, somos todos iguais e merecemos respeito. Gosto de música, de chocolate, gosto de dança, de livros, de estudo, gosto de degustar um boa comida, gosto de carinho e dar carinho também, gosto de atenção. Gosto de sair com meus amigos e fazer de um simples momento, momentos inesquecíveis, gosto de extravasar, cantar, pular e rir, adoro rir..
Acredito em [b[Deus incondicionalmente, Ele que me sustenta, as vezes me carrega.
Gosto de acreditar num futuro bom para todos, mas sou bem realista. Busco, luto, vou atrás dos meus objetivos, procuro realizar meus sonhos.
Dou valor às coisas simples da vida, um pôr do sol, uma brisa suave, um luar prateado, o sorriso puro de uma criança, pequenos momentos de paz que rodeiam nosso cotidiano.
Sou transparente, meus olhos desvendam minha alma, sou intuitiva, sigo meu sexto sentido, sou tímida, as vezes calada, me solto com meus amigos, com minha família, aí sim, sou conversada, pra frente, exagerada e muito espontânea.
Não costumo guardar rancor, mas minhas emoções são afloradas, vivo tudo com muita intensidade, se é para rir, rio até chorar, se é para chorar, choro até perder o fôlego. Mas não se engane, as vezes pareço frágil, mas é só aparência, sou forte, tenho garra, e não me deixo abater por qualquer coisa.
Odeio falsidade, odeio hipocrisia, não uso mascara, e não gosto que usem comigo!
Enfim, tenho qualidades e muitos defeitos, cabe a mim tentar ser o melhor possível e cabe a você extrair de mim o melhor que tenho a oferecer.
Isso é um pouco de mim...
Muito prazer, Aline da Cruz Castro.
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