Veio de tão longe pra apontar os meus pecados
Disse o quanto eu errei
Chamou-me de inútil,
Sumiu assim como apareceu
Deixou seqüelas irreparáveis
E um intragável sentimento
Sofrimento!
Tive uma insônia desgraçada essa noite e
Assim pude expressar meus pensamentos...
Eu que queria tanto dormir
Passar o tempo, acabar esse ano
Sumir!
Digerir com cautela toda
Essa maldita rotina
Que nunca se repete
Mais é sempre tão obvia
Essa minha novela chamada
Vida
Que num intervalo e outro
Anuncia-se POLACA
E eu que nem da polônia sou
Eu que falo por ai sobre
Vida e amor e que tudo se resolve
Mais hipocritamente só sinto
Ódio, ódio, e ódio
Deus me afaste dos homens maus
Mais principalmente dos bonzinhos que possua um revólver
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