Não foi o amor que te fez escrever o seu nome e o dele no banco de tráz do ônibus, e não foi o amor que te fez escrever o seu nome e o dele na porta do guarda-roupa, nem na porta do banheiro da escola, nem no espelho do restaurante, nem na contra-capa do caderno. Não foi o amor que te fez escrever o seu nome e o dele no caderno de respostas da sua melhor amiga e nem no passeio da sua casa com aquele pedaço de tijolo do muro da vizinha. Não foi o amor que te fez escrever o seu nome e o dele no mural de fotos, nem na cabeçeira da cama. Não foi o amor que te fez escrever o seu nome e o dele na sua pele. Olha… não foi ‘o amor’, e tampouco ‘amor’. Mas também não sei o que foi, tampouco o que é. Não sei o que ainda te faz escrever o seu nome e o dele, tampouco sei o que te faz escrever. Eu só sei que amor não é.
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