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Considerações sobre o filme Sete Anos no Tibet
Diario de um pai
Joilson Aleixo da Silva

Resumo:
Um texto em forma de diário que no futuro será lido por meu filho Gabriel, atualmente com 2 anos e meio. Apresenta informaçoes sobre o cotidiano e a importância de colher, filtrar e praticar o sumo das boas informções que nos chegam.

Querido Gabriel, depois de muita peleja, de muito corre-corre nesse cotidiano acelerado, consegui enfim assistir um dos dois filmes que peguei emprestado com o amigo Sergio (Sete Anos no Tibet e O menino de Pijama Listrado). Já tava até com vergonha dele perguntar e eu ter que dizer que ainda não tinha assistido. Portanto preste atenção na dica: Quem lembra de pegar emprestado tem que lembrar de devolver!
Pois bem, como isso aqui é um diário quero relatar alguns acontecimentos do meu dia que resultaram na chegada até esse momento mágico: O prazer da escrita. Sentar nesta cadeira diante do meu monitor e teclado é como ter nas mãos o passado, o presente e o futuro numa pagina em branco. Escrever é o momento de exposição daquilo que somos e pensamos, claro, desde que se use a nossa pureza e desejo de transmitir informações responsáveis . Portanto preste atenção na dica: apaixone-se pela leitura e escrita!!
Pois bem meu filho amado, depois que cheguei do trabalho pensei na possibilidade de repetir o velho hábito “cultural” de beber uma (que quase nunca é apenas uma) cervejinha. Tinha a idéia que depois de uma manhã cansativa de trabalho eu merecia uma boa música, algumas latinhas, e como sei que aconteceria mais tarde...alguns cigarros (mas não vamos mergulhar nesse assunto, afinal o nosso livro: De pai pra Filho: Diário de um Ex-fumante, já esta em andamento). Portanto me peguei pensando: “será que esperar ansiosamente pelo final de semana (como muita gente faz) pra tomar aquela boa cerveja já está se tornando um vicio não admitido? É preciso refletir. Portanto preste atenção na dica: Cuidado com os perigos do álcool e tabagismo! Não caia nessa de “fumo e bebo socialmente”...tudo evolui, inclusive o que é ruim.
Quando fui comprar as cervejas recebi a noticia de que uma Senhora conhecida de todos aqui da rua havia falecido. Resolvi abortar a cerveja, sua avó é amiga dela e sua prima Clara tem muita afeição por esta Senhora. Enfim, quebrou o clima. De certa forma isso tirou um pouco o brilho do dia. Os comentários foram todos em torno disso. Alguns diziam: “tadinha..., ela tava tão bem ontem...pra morrer....basta tá vivo” e mais , “e o velhinho? tadinho...vai morrer logo”e etc. Portanto não posso deixar de escrever de novo: Preste atenção na dica: Não se pergunte sobre a morte...contemple a vida!!!
Para preencher meu tempo e fugir do messenger, tomei a iniciativa de assistir (até que enfim) o filme que intitula esse texto, ops...esse “até que enfim” ai em cima, não é pela demora em assistir o filme, mas pela demora em entrar nesse assunto. Creio que você e alguns leitornautas que possam estar lendo este texto agora, podem ficar impacientes, afinal de contas eles digitaram Sete Anos no Tibet no google e não Diário de um pai, mas tudo bem... como escrevi no começo, isso aqui é um diário, não um bloog especializado em resenha de filmes para trabalhos acadêmicos...Portanto, preste atenção na dica: Saiba ouvir, permita o novo...não tenha pressa!
O filme aborda muitos temas relevantes sobre os sentimentos bons e ruins do ser humano, sobre nacionalismo, ideologias, política, guerra e paz interna e externa. Para economizar minha LER, vou colar a sinopse:
Heinrich Harrer (Brad Pitt), o mais famoso alpinista austríaco, tentou algo quase impossível: escalar o Nanga Parbat, o 9º pico mais alto do mundo. Onze pessoas de quatro equipes alemães morreram tentando esta façanha e em virtude disto alcançar o Nanga Parbat tinha se tornado uma obsessão nacional. Heinrich era egocêntrico e, visando somente a glória pessoal, viajou para o outro lado do mundo deixando sua mulher grávida e um casamento em crise. Ele não conseguiu o feito, mas quando a Inglaterra declarou guerra à Alemanha absurdamente foi considerado inimigo, por estar em domínio inglês. Heinrich foi feito prisioneiro de guerra, mas fugiu após várias tentativas. Através destes e outros fatos ele e Peter Aufschnaiter (David Thewlis), outro alpinista, se tornaram os únicos estrangeiros na sagrada cidade de Lhasa, Tibet. Lá a vida de Heinrich mudaria radicalmente, pois no tempo em que passou no Tibet se tornou um pessoa generosa além de se tornar confidente do Dalai Lama.
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/7-anos-no-tibet, acessado em 20 de março de 2010)
Uma coisa importante: Preste atenção na dica: Faça sempre a citação da fonte.
É um daqueles filmes que deixam sempre a possibilidade e a beleza da mudança. Mas claro, não poderia deixar de puxar a sardinha para o lado que me encanta: A experiência paterna. Mesmo o personagem sendo, inicialmente, um fugitivo dessa experiência. É encantador a forma de regeneração deste para com o sentimento paterno. É notável o quanto ele utiliza a existência desse filho como agente motivador de sua caminhada. Parte disso é registrada em cartas ou espécie de diário (parece até alguém que conhecemos). Mesmo com tantas dificuldades ele consegue estabelecer contato com este filho e terminam felizes para sempre.
Quer dizer...a parte ruim de tudo é a injustiça do governo Chinês com os Tibetanos. A filosofia dos Tibetanos é incrível, é nobre, é suprema...é digna de respeito absoluto. Portanto, preste atenção na dica: Conheça e defenda a causa Tibetana.
Espero que algum dia assista e goste deste filme, vou incluí-lo em sua Dvdteca.
No próximo texto, comentarei o filme O Menino do Pijama Listrado de John Boyne. Mas como sei que vou demorar de assistir pode ser que apareça outro tema até lá.
E uma coisa importante: não tô querendo traçar o desenho de sua caminhada, você é quem faz seu destino, você é quem guiará sua vida...a única coisa que faço e farei com prazer para contribuir para o “desenho de sua vida” é te oferecer os lápis de cores.
Te desejo (pra resumir) atitudes tibetanas!!!



Te amo!!!
Ass: Papai






Biografia:
autor de: O Super-pai: A emergência de um novo modelo de paternidade

Este texto é administrado por: joilson aleixo da Silva
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