Orquidea lilás no jardim |
Orquidea |
lathea |
Resumo: surrealimo na poesia. |
Orquídea lilás no jardim.
Acachapado plugado na algibeira
Minha Rúcula espinha oscilou
A traquéia bufoneou
Trovão transfigurou
A sala derramando plânctons urutus buliçosos
Ruídos incólumes traspassaram multicolor
Quarta feira antes troçar o macabro andarilho
embrenhado no milharal.
A lêndea oval ainda corre no horto
O peido da lebre sombreia a clareira
Píncaro grasnando desdenha
Lachê em síria Amã e Frisco
Alcei vôo na madrugada abissínia
A águia rapina porte-fole dilacera-se
Assombra sombraçelha o olho
A merda no espelho levadiço
Arranco porta ladrilho do suéter largado
Párias muxoxo de ocidentais mal educadas
Ando lépido em lugares que levam a nada
Meu corpo elétrico voa por teu macilento desespero
Atravesso a cidade vomitando bílis
Caneta que escreve excremento no poço
Cérebro entorta a madrugada
Manidestra masturbação
Olho-me prostrado imóvel e
Colado.
Minha carne confundiu-se a forças titânicas
Rastejo no carpete ondular
Rolo nácar casca de marfim
Gatázio na catedral reviro o baú terrível
Deparo-me apanho o livro,
Não tem nada escrito.
As palavras cegan-me
Mastigo maçãs na doce manhã bestial
Ass, lathea
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Biografia: escritor amador |
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