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A farra do rato
Sandro Kretus

Num castelo muito distante existia uma árvore seca e entristecida, que por não dar mais frutos, não era mais iluminada pelo sol, e vivia quebrando seus galhos por causa do peso dos urubus. No mesmo castelo havia um fanfarrão, uma cadela, uma galinha, meia dúzia de besouros, e um rato.
O fanfarrão só queria ficar sentado em sua cadeira de rei com a galinha no colo, a cadela, depois de perder uma cria, só queria ficar deitada amamentando seus outros filhotes sarnentos, e sempre que podia, sentava na cadeira do fanfarrão e urinava com sua urina fedida, a galinha só queria ficar no colo do fanfarrão, pois ali se sentia protegida, enquanto que os besouros, só queriam dar cabeçadas uns nos outros com seus chifres tortos, e o rato, bem, o rato só queria comer o queijo.
Certa noite houve uma tempestade violenta e o castelo começou a desmoronar, colocaram então a culpa no rato e resolveram expulsar ele do recinto, o rato foi embora triste e desolado, em todo o esgoto que ele tentava entrar, era impedido pelas ratazanas que trancavam as entradas, expulsando quem quisesse fugir da chuva, o rato foi seguindo o bueiro até que encontrou uma entrada, como não tinha nenhuma ratazana trancando o esgoto, o rato resolveu entrar, foi adentrando pelo cano, subindo, descendo, se embrenhando naquele labirinto, enquanto o pequeno rato seguia seu incerto caminho, a chuva aumentava, choveu tanto que muitas casas desceram barranco a baixo, inclusive o castelo, que desmoronou por inteiro.
Ao passar algumas semanas, o fanfarrão, por estar com fome, e não ter o que comer, matou a galinha e fez uma canja, depois morreu de remorso, a cadela, depois de perder todos os filhotes na enxurrada, ficou louca e se jogou na frente de um carro na estrada, a galinha virou canja, os besouros comeram-se uns aos outros, e o rato, bem, o rato, depois de andar pelo labirinto de canos, descobriu que estava numa fabrica de queijos, e desde aquele dia começou a fazer a festa.

Sandro Kretus

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Biografia:
Sandro Kretus nasceu em Porto Alegre em 1974, seu interesse pela literatura começou desde muito cedo, com 10 anos de idade já participava em concursos de poesias e contos. Em 2006, o autor escreveu seu primeiro romance, o primeiro volume da saga “Amazon”, intitulada “ A chama de Orion, uma saga épica inspirada no continente perdido de Atlântida. Em 2008 o autor brasileiro começou a divulgar seu trabalho, publicando suas poesias, contos e crônicas nos principais sites de literatura, no Brasil e em Portugal. Á cada novo trabalho o autor vem conquistando cada vez mais os leitores, e chamando a atenção dos críticos literários, que afirmam, “Kretus é um poeta contemporâneo, que consegue resgatar a fórmula dos poetas do passado, sem perder sua autenticidade, sua poesia é feita com uma força extremamente expressiva.”“Visionário, lírico, romântico, ler a poesia de Kretus é como viajar no tempo”. Atualmente Sandro Kretus vive em sua cidade natal, em Porto Alegre, capital do Rio grande do Sul. Á cada novo trabalho o autor vem conquistando cada vez mais os leitores, e chamando a atenção dos críticos literários, que afirmam, “Kretus é um poeta contemporâneo, que consegue resgatar a fórmula dos poetas do passado, sem perder sua autenticidade, sua poesia é feita com uma força extremamente expressiva.” “Visionário, lírico, romântico, ler a poesia de Kretus é como viajar no tempo”. Atualmente Sandro Kretus vive em sua cidade natal, em Porto Alegre, capital do Rio grande do Sul.
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