A Ciência, embora muito arredia quanto as suas bases estruturais materialistas não levando em conta a existência do espírito, ainda dificulta todas as iniciativas que levam ao encontro da realidade espiritual.
Além de organicista, a Ciência só enxerga os seres humanos como reles agregados de carne e osso, exemplificados por estudos segundo seus especialistas mais avançados e mais, não produz dúvida, quanto aos fenômenos físico-químicos que fazem paralelos com o metabolismo biológico.
Paralelamente, as Neurociências ainda consideram que a alma não passa de um produto do cérebro constituído de substâncias químicas, ou seja, uma complexa combinação de células.
Alguns cientistas defendem que a legalização do aborto é apenas para defender os direitos da mulher, pois em sua visão materialista do ser humano, o vê apenas como um monte de massa que surge a partir do uso de materiais de construção.
A legalização do aborto é uma das bandeiras assumidas pelo partido político do presidente Lula, que com esse serviço estaria evitando a morte de milhares de brasileiras.
Ora, o presidente da República além de nada fazer a respeito, não fala da falta de responsabilidade do seu governo no atendimento da saúde do seu povo, pois sendo ele o Estado poderia minimizar essa tragédia, mas, não o faz porque talvez como costumeiramente afirme, não sabia disso.
Uma grande corrente política brasileira que gosta de pagar direitos autorais para copiar projetos duvidosos de nações consideradas avançadas, antes de promover o aborto, não poderiam se perguntar e discutir uma fórmula em favor do Ser humano?
Não. Não o fazem, mas, no mesmo nível tratam do descarte de embriões. Nada sabem e nada fazem para que se regule sua produção para fins de reprodução humana, deixando o “mico” para a sapiência polêmica de alguns luminares que aplicam as leis, embora sabendo que as células-tronco adultas apresentem melhores resultados que as embrionárias.
As células-tronco, de acordo com as mais altas autoridades da ciência, ainda não possuem diferenciação entre pele e músculo. Logo: não podem gerar outro órgão, e mais, aquelas da medula óssea e do cordão umbilical geram alguns tecidos do corpo, tão somente.
Justamente por isso é que por questões filosóficas não posso ficar me adaptando com desmandos governamentais e agradar o modo mecanicista e cerebrocêntrico de alguns cientistas que querem brincar de Deus, apoiados por políticos medíocres.
Ignorando completamente a Lei de Causa e Efeito, a lei do carma, a Ciência não está levando em conta a relação entre o material e o espiritual.
Não me ocorreu quem é o autor da citação de que “O direito à vida é o primeiro dentre todos os direitos, pois quando a vida é eliminada, também desaparecem todos os outros direitos da pessoa humana.”, que me inspirou este artigo.
Enquanto em evolução somos portadores de maus hábitos trazidos do nosso passado, isso não justifica cometermos erros contra nossos semelhantes encarnados ou desencarnados, por conta da nossa imaturidade espiritual.
Não sendo médico ou cientista, não posso concordar com essas práticas, pois estaria contrariando frontalmente meus princípios filosóficos, e quando doutrinários, me esquecendo dos renascimentos não programados como estudamos na Educação de Pais Gestantes, conforme a lei de atração entre os seres.
A nosso ver, o aborto e a pesquisa de embriões são modalidades de crime, verdadeiros genocídios.
Não entendo porque o animal e o vegetal tenham maior relevância, enquanto a proteção à saúde e a vida humana são tratadas com improviso, não se conseguindo para elas sequer uma lei ideal.
Parece-me que as leis criadas contêm o mais completo purismo da linguagem legislativa, invariavelmente confusa, ambígua e demasiadamente aberta do ponto de vista semântico, pois beneficia intrinsecamente pesquisas ligadas a biotecnologia.
No agronegócio isso tem influência direta na produção de alimentos em maior quantidade.
Começo a entender porque o poder público está criando conflitos no mais sagrado dos direitos, fazendo objeção à vida de quem não pode se defender.
Até parece que a vida humana é incômoda para certos brasileiros, que confundem retrocesso humanístico com desenvolvimento econômico e cultural.
Pobre Brasil.
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