AMOR É RISO. AMAR NEM EMPRE |
AMOR |
Lavinsk Vetter |
Resumo: ...um dia dois olhos negros convenceram-me a transformar o substantivo AMOR no verbo AMAR... E de lá prá cá... que sadade do meu puro e ingênuo substantivo. |
Até o dia em que eu
me encontrava detrás do muro
da minha meninice,
protegido das flechadas
do cupido, tudo era belo!
Até ali tudo que eu sentia
era o que se podem chamar
de perenal alegria.
O tempo passou e eu cresci.
Os muros já não me acastelavam mais.
Meu coração estava repleno de ansiedades,
de sonhos, de expectativa...
E de muito amor.
Eu carregava esse substantivo no peito,
cheio de felicidades.
Mas um dia dois olhos negros
convenceram-me a converter
esse substantivo em um verbo.
E depois disso... Ah! Que saudade
do meu substantivo!
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Biografia: O poeta Lavinsk Vetter vem assegurando seu lugar ao sol graças a sua maneira simples e bem elaborada de organizar palavras. Assim ele se define: um organizador de palavras. Tem dois livros editados. É membro correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni, MG; é ator, comediante, contista, romancista, admirador de cultura popular, um sonhador. Seu mais recente livro foi lançado na Bienal de São Paulo em agosto de 2008. Mais sobre o autor acesse: WWW.lavinskvetter.com. Lavinsk Vetter: certeza de bons textos, prazer de uma boa leitura.
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