OS ANOS NÃO DESVANECEM
Como os refogados de minha mãe.
Não sabia o que era melhor, comer ou sentir o cheiro.
O refogado do arroz japonês do feijão uberabinha ou da galinha caipira...
Quando menina caminhando ao longo do sítio.
Embaixo dos laranjais em flor
O cajá com seu cheiro forte, ácido, penetrante, com suas fibras a me deixar dentuça. O araçá verde por fora amarelo por dentro, que as papilas registravam antes mesmo de morder...
A groselha esparramando seus frutos pelo chão, relegados, esmagados enterrando-se no chão...
As papoulas multicores e seus deliciosos pistilos.
Borboletas espalhando o pólem de cheiro adocicado
Na parte final do sítio o lago ladeado do bambuzal onde anus faziam seus ninhos e lá estava o lago nevado de patos, gansos de todos os tamanhos e cores. Fazendo á festa...
QUANTA SAUDADE... Queria ter só mais um pouquinho!
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