LÁGRIMA DO POEMA |
Alessandro Borges |
Esta é a lágrima do meu poema.
Os pedaços da minha flor açucena
O meu céu azul pintado de preto,
Á minha estrela alva afugentada.
Quisera novamente não padecer!
Mas olha eu aí...
Sentado com a solidão,
Falando de dores no coração...
Daquela velha paixão que não morre nem com a última gota do meu pranto.
Já desbotei as noites do meu descanso com essa tristeza pungente.
Que fere meu orgulho,e me põe á esmo... Inundando meu travesseiro.
Água salgada é meu cálice.
Um terço de saudade,
Um quarto de solidão.
este é o grito de socorro do meu pobre coração.
"Poeta da baixada do sol"
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Biografia: Sou poeta dos vívidos sonhos, das saudades cantantes, dos rios que em lenda viva conduz meu boto encantador, da cobra grande que vai serpenteando as águas misteriosas do meu Rio Acre, do Mapinguari abraçado as árvores centenárias da minha inestimál floresta,do Chico Mendes morrendo por cada palmo deste chão-coração. |
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Alessandro borges
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