“A doença que não tem nome”
É aquela que me consome e que faz brotar as lágrimas quando digo teu nome.
É aquela que me distrai quando estou sereno procurando saber um pouco mais o que te atrai.
É aquela que ronda a certeza, exalando a pureza e demonstrando a perfeita destreza.
É aquela que procura ouvir demais a sua natureza, esquecendo a mais terrível impureza.
É aquela que um dia foi capaz, deixou para trás, ouviu os receios; desejos secretos daquele rapaz.
É aquela que chega sem medo, não escolhe o dia e muito menos se preocupa em fazer carinhos em seu sofrimento; conhecida nossa que chega bem cedo.
O que sei é que a saudade corrói como nada no mundo é capaz.
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