por que querer da lua
um rosto, um aroma, uma identidade?
fazem juras eternas, empunham sentimentos etéreos,
e para quê?
quem cobrou o quê? é você que se afoba,
come segundos com tamanho ímpeto.
na desordem dos seus sonhos,
caça escritos em papel carbono
para estampar um amor, mais puro suborno
entre almas ausentes de adorno.
no branco da lua não há o que você vê
- nem se vê nada -
é apenas uma ilusão sequer escapulida do casulo.
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