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Coletânea |
Poemas |
Flávio Luis Ferrarini |
Resumo: Espuma
todo amor um dia acaba
como as ondas do mar
eternamente virando espuma
como a noite desesperada
chutando postes
acendendo luz nenhuma |
Paixão
a paixão é um nó de cócegas
poderia ser um barbante
talvez a ternidade
amarrada ao instante
a paixão é uma velha
ensolarada e pura
correndo na rua
perseguida pela loucura
a paixão é para ser gozada
sem pudor ou prurido
menino espiando menina
por debaixo do vestido
a paixão é para ser vivida
antes de lavar as mãos
depois de escovar os dentes
entre o de reprente
Sabedoria
envelhecer
é colecionar primaveras
para o longo inverno
que nos espera
(do livro Um dia não sei quando, poemas - Maneco Editora, Caxias do Sul, RS - 2008)
www.flavioluisferrarini.com.br
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Biografia: Flávio Luis Ferrarini nasceu em 05 de agosto de 1961 em Travessão Paredes, Nova Pádua. Ainda no final da adolescência mudou-se para Flores da Cunha, RS, onde fixou residência. É publicitário e colunista dos jornais O Florense e Semanário de Bento Gonçalves.
Entre os reconhecimentos recebidos está o de ter emprestado seu nome à Biblioteca Pública Municipal de Nova Pádua e ter sido escolhido Patrono da 30º Feira do Livro de Flores da Cunha.
Publicou seu primeiro livro individual em 1985, abrindo uma série de dezessete obras, nos gêneros de contos, crônicas, poesia, poesia em prosa, novela e narrativas infanto-juvenis, através da Coleção Cogumelos.
Suas obras mereceram artigos elogiosos, como do brilhante ensaísta, poeta e tradutor brasileiro, José Paulo Paes e do escritor e crítico literário Marcelo Bakes, além de acumular resenhas entusiastas em importantes publicações literárias do Brasil. |
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Publicações de número 1 até 2 de um total de 2.
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