depois,
bem depois,
veio
caminhando
a tempestade.
se chove,
faz serviço
pra chover
mais.
quem ficou,
de água, molhou,
quem acinzentou
à sombra
de seco,
se abrandou.
história
vai,
história
vem.
de amor
venho
carregando
minha flor.
- de nome
azel -,
pela
rua afora.
pois
amor
fizemos
agora
sob plena
chuva
de cair.
oremos!
nós,
nus, sob
a chuva,
fazendo aquilo
que gente
de cobertor
não faz,
nem sob juras,
pois usam
luvas de
amianto,
e toque
de gelo
que não faz
acalanto.
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