Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
🔴 O que é isso, companheira!
Rafael da Silva Claro

Rumo à ONU, o presidente Lula transportou uma comitiva incrível. Parecendo uma galera acompanhando um rei africano, na verdade a trupe foi levada apenas para exercer o papel fundamental de claque, puxando aplausos quando Lula engatasse discursos entreguistas, inclusive, depois de um inaudível microfone desligado. Dentre os convidados que aproveitaram essa boca livre, estava a atriz Fernanda Torres.

Fernanda Torres é daquelas que o GPS do carro indica à esquerda e à extrema direita. Pois bem, a moça arrumou uma função que justificasse sua presença no auditório da ONU. Sua justificativa foi bem confusa (na forma e conteúdo), porém, deu para extrair algo inteligível como decifrar o título de uma tese de universidade federal ou um nome de programa do Ministério dos Direitos Humanos. Ou seja, foi um “sambarylove” verborrágico.

O trem da alegria estatal parecia uma excursão ou um passeio da turma da firma num congresso em resort baiano. Na verdade, a atriz, que embarcou na “Carreta Furação” do Lula, só estava lá para promover o lançamento e inclusão na cerimônia do Oscar de um filme que conta uma história muito velha e repetida: a Ditadura de 1964.

Falta de criatividade, insistência numa narrativa enviesada ou mais uma produção governista? Se houvesse honestidade, isenção e a coragem da denúncia, os produtores da obra cinematográfica poderiam retirar da prateleira uma ditadura novinha em folha que está acontecendo no país.

Sim, a lei não procura com “faro de dobermann” nem abraça “com braços de estivador” a todos, portanto, a ditadura não é democrática. Faz sentido, muitas pessoas duvidam que houve os Anos de Chumbo.

Fernanda Torres não é vítima nem sua turma. Pelo contrário, agora ela é amiga de quem está com o chicote na mão. Então, nada mais cinematográfico como romantizar os porões da ditadura de um passado distante. Ainda mais sendo adesista, simpatizante governamental e “amiga do rei”.


🔹 “Democracia é quando eu mando em você; ditadura é quando você manda em mim”
(Millôr Fernandes)


Biografia:
Ensino secundário completo. Trabalhei em várias empresas, fora da literatura. Tenho um blog, onde publico meus textos: “Gazeta Explosiva” Blogger
Número de vezes que este texto foi lido: 35


Outros títulos do mesmo autor

Crônicas Futebol 0 X Covid-19 Rafael da Silva Claro
Crônicas Sopa de morcego Rafael da Silva Claro
Artigos Moro em casa Rafael da Silva Claro
Crônicas HAMLET * Rafael da Silva Claro
Artigos Fique em casa, cego, surdo, mudo e louco Rafael da Silva Claro
Crônicas Têm índios por aqui! Rafael da Silva Claro
Artigos A Marcha da Insensatez Rafael da Silva Claro
Artigos Ciro Chorou - 4 Elementos Rafael da Silva Claro
Crônicas Pura Paisagem Rafael da Silva Claro
Crônicas Bar do Barba * Rafael da Silva Claro

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 481 até 490 de um total de 494.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Muros e Paredes - José Ernesto Kappel 55700 Visitas
- Ivone Boechat 55700 Visitas
O Vento Sopra Onde Quer - Maria 55700 Visitas
Mulher madura - Ivone Boechat 55700 Visitas
O QUE QUERIA AGORA - Robério Pereira Barreto 55700 Visitas
Anjo - Helena Soares 55700 Visitas
LITERATURA E ARTE NO HORIZONTE DO PÓS-MODERNISMO - Robério Pereira Barreto 55699 Visitas
Apenas Saiba Esperar - Maria 55699 Visitas
Escritor baiano patrocina livro de poesias - Valdeck Almeida de Jesus 55699 Visitas
AS AVENTURAS DE GORDUCHINHA E PEITOLINHA - Gerson de Moraes Gama 55699 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última