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Futebol 0 X Covid-19
Rafael da Silva Claro

Dizem que campeonato de futebol é igual fábrica de salsichas, se soubermos como funciona jamais consumiremos. A verdade é que esse maldito vírus, não satisfeito em levar vidas, arrastou o que podia haver de sanidade nas ideias de nossos governantes. Eles suspenderam os campeonatos estaduais.

O futebol brasileiro está fraquinho, mas é o que temos. Esse esporte é minha cachaça de litro. É ruim, mas eu já estou viciado. Eu acordo tremendo, com crise de abstinência. O que são das quartas-feiras, à noite e domingos, à tarde sem um futibinha sangrento na televisão.

Ultimamente, a única programação que vejo na televisão, acreditando no que é exibido, é o esporte bretão. E a realidade do meu Corinthians não é nada boa. A situação do Timão é tão dramática, que eu estou desconfiando que o Andrés Sanchez (presidente do Corinthians) e Reinaldo Carneiro Bastos (presidente da Federação Paulista de Futebol) fizeram um “acordão” para decretar o estado de calamidade pública. Depois disso, foi só esperar o confinamento e o famigerado “Fique em casa”. Seria a virada de mesa dois ponto zero (2.0).

O Alvinegro do Parque São Jorge, neste ano, pode ser tetracampeão paulista, algo inédito. A situação, antes do coronavírus, era periclitante. Com essa megaparada a situação pode mudar, pois a equipe pode ter aprendido a jogar futebol.

Durante 90 minutos sou fanático. Com o fim do jogo, independente do resultado, volto ao estado normal e a vida segue. Tem uma frase que diz: O futebol é a coisa mais importante dentre as coisas menos importantes. Para muitos é a mais importante. Têm pessoas que vivem financeiramente desse esporte. Têm também aqueles, integrantes de torcida organizada, que o time é tudo para eles. Ou a torcida?

Durante a (des)organização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, Ronaldo (Fenômeno), em meio a protestos, disse: “Não se faz Copa com hospitais”. Num “duplo twist carpado” da história, tivemos que fazer hospitais com estádios de futebol. Pelo menos, Maracanã, Rio de Janeiro e Pacaembu, São Paulo tornaram-se hospitais de campanha. Ironia da destino.

É injusta a comparação do combate ao novo coronavírus a uma guerra. Dizem que o futebol já parou uma guerra; no entanto, esse vírus parou a atividade esportiva. Por enquanto, o futebol está perdendo para a covid-19 de goleada.



Biografia:
Ensino secundário completo. Trabalhei em várias empresas, fora da literatura. Tenho um blog, onde publico meus textos: “Gazeta Explosiva” Blogger
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