Os governos esquerdistas tentam contabilizar realizações. Justo. Mas fazem isso, mesmo com resultados positivos de terceiros. Com esse comportamento de “puxar a brasa para sua sardinha”, é explicável o desespero para encontrar um responsável pelas queimadas.
A Amazônia, o Pantanal e grande parte do Brasil estão torrando, então, é curioso o sumiço de figuras que sempre disfarçaram os seus interesses (político e financeiro) com a preocupação ambiental. “Artistas” e ambientalistas conseguiram o que queriam, o meio ambiente só foi usado, afinal, segundo o pensamento maquiavélico: “Os fins justificam os meios”.
Ainda que trágico, é um pastelão o desencontro petista para achar alguém ou algo que possivelmente tenha causado os incêndios. Na impossibilidade de continuar culpando Jair Bolsonaro, arriscaram incriminar as mudanças climáticas, o agronegócio, os manifestantes do 7 de Setembro da Avenida Paulista e as fabulosas aves incendiárias. A lista de “culpados” não acabou. Quando as fantásticas aves incendiárias pareciam o máximo da inventividade petista, na ausência de um vilão tão perfeito a ser aniquilado, Gleisi Hoffman acusou, claro, Bolsonaro.
Apesar dos prejuízos, do atraso de vida e do blá-blá-blá petista, algum ganho houve: foi o surgimento de um personagem, embora real, com um nome quase inverossímil: a sensacional ave incendiária. O pássaro com um nome magnífico e incrível parece um ser bíblico, mitológico ou um novo inimigo do Homem-aranha.
Logicamente, a origem dos incêndios não pode ser atribuída a nenhum governo, o combate sim. Um dia, criaram, em laboratório ou num estúdio de marqueteiro, a ideia de que o Lula é um bom administrador. Eu não vejo nele nem competência nem confiança para administrar uma barraquinha de camelô. E isto está sendo provado, mais uma vez, agora, quando, em vez de uma atitude eficaz, ele perde tempo montando um sempre inócuo comitê, liberando verbas perdulárias, pedindo ajuda a Deus e culpando alguém ou alguma coisa.
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