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Impactos das telas na infância
Daiane da silva susin da rosa

Resumo:
Na infância o uso das telas está exagerado será abordado alguns tópicos mostrando o quanto influencia no desenvolvimento da criança.

Impactos das telas na infância

Cada vez mais crianças e adolescentes utilizam aparelhos digitais como tablets e celulares. No entanto, o uso excessivo de celulares por crianças pode trazer consequências para o desenvolvimento cognitivo e social e para a saúde.
A partir do momento que a criança precisa de uma interação para o desenvolvimento das habilidades e do próprio relacionamento interpessoal, esse contato mais próximo com as telas pode gerar transtornos como ansiedade, problemas de visão, dificuldades para dormir, problemas de aprendizagem, além de afetar a interação social e ter impactos cognitivos, afetivos e psicomotor ( entre as habilidades psicomotoras estão o sentar, andar, correr, entre outras)
As crianças também aprendem brincando como, por exemplo, pulando corda e jogando amarelinha e essas brincadeiras trabalham o movimento, trazem situações que são pertinentes à infância que é o compartilhamento de brinquedos e fazem com que as crianças aprendam a agir em determinadas situações, aprendem a lidar com conflitos e até mesmo a tomar decisões.
Os pais e responsáveis têm uma atuação importante nesse processo. A família exerce uma grande influência porque educa e ensina como utilizar de forma segura e responsável, demonstrando interesse nos assuntos dos filhos, estabelecendo uma confiança e mantendo uma relação de diálogo.
Quanto ao tempo de utilização diária ou a duração ideal para o uso das telas, recomenda-se o uso limitado e proporcional às idades e às etapas do desenvolvimento. “Os estudos comprovam que para menores de dois anos, o ideal é evitar qualquer tipo de exposição. Já para as crianças entre dois e cinco anos, a orientação é de uma hora com a supervisão dos pais ou cuidadores. Entre seis e 10 anos, seria de duas horas com a supervisão de um responsável e entre 11 e 18 anos, de três horas, evitando o período da noite”.
Se não podemos impedir que crianças e jovens tenham acesso a novas tecnologias, é importante que adultos as orientem para que seu uso não as prejudique nem comprometa sua saúde e segurança.
Alguns dos riscos para a saúde da criança:
A criança que tem à sua disposição uma TV ou um celular, por exemplo, pode querer trocar o tempo de sono para ficar assistindo ou jogando.
A luz emitida pelas telas dos dispositivos bloqueia a liberação da melatonina – que é o hormônio responsável por avisar ao corpo que está na hora de dormir.
Isso afeta diretamente nosso relógio biológico e a percepção do cérebro do que é noite ou dia, prejudicando na qualidade do sono, uma vez que você não recebe todo o descanso que precisa.
A exposição prolongada aos dispositivos eletrônicos afeta muito o emocional da criança, causando distúrbios emocionais como depressão, ansiedade e, em muitos casos a agressividade. Crianças muito pequenas que são expostas a telas estão suscetíveis ao atraso cognitivo, distúrbio de aprendizado, aumento de impulsividade e diminuição da habilidade de regulação própria das emoções, e, déficit de atenção.
A Distração Passiva, ocorre quando a criança consome muitos vídeos e joguinhos nas telas de forma passiva, que é totalmente diferente de brincar ativamente, onde a brincadeira acontece de acordo com o desenvolvimento que a criança exerce, com a imaginação, por exemplo.
Vale mencionar que o “brincar” é um direito universal e temporal para todas as crianças em fase de desenvolvimento mental e cerebral.
Quanto mais expostas a telas, mais sedentárias as crianças ficam, pois brincam menos ativamente, com isso, queimam menos calorias, facilitando assim, o ganho de peso. Outros problemas apontados por pesquisas, mostram a possível dependência digital, problemas visuais, como a miopia, transtornos alimentares, problemas auditivos, de postura, síndrome visual do computador.
Além da exposição prolongada aumentar a possibilidade de cyberbullying e o risco de abusos sexuais e pedofilia.
Sempre faça um acordo em relação à quanto tempo a criança vai permanecer com determinado dispositivo. Lembre-se que crianças podem ter dificuldade para compreender a passagem do tempo, portanto, cabe sempre aos responsáveis limitar o tempo de uso.
É importante que a mediação de um adulto seja sempre possível, por isso, evite que a criança utilize dispositivos eletrônicos sozinhas. Seja firme e cumpra com o que foi combinado, desta forma a criança vai entender também como funciona as coisas que são cominadas entre ela e os responsáveis.
Por fim, mas também extremamente importante, dê o exemplo, sempre que possível passe mais tempo com a família e longe dos eletrônicos.

DAIANE DA SILVA SUSIN DA ROSA


Biografia:
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