Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
PERIGOS DA NOITE 14
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM




              Rodolfo esta na cozinha terminando o copo de água quando toca o telefone da casa.
   - Sim, sou eu, pai dele, por que?
   Assim que recebe a noticia ele vai ao quarto e ainda em protestos de Lídia ele conta sobre o que lhe disseram por telefone.
   - Foi do hospital, temos de ir, Felipe foi golpeado.
   - Não, meu filho não, o Felipe não.
   Lídia cai em choro e logo composta e vestida segue com o marido para o hospital.
   Yolanda termina outro drink e ouve o bater da porta.
   - Entre.
   - Trouxe seu jantar.
   - Que bom que lembrou, pode não acreditar estou morrendo de fome.
   - Aqui.
   Bent arruma a mesa ao conto daquela sala e coloca a comida nos pratos.
   - Hum, vejo que trouxe frango frito, mandioquinha, arroz e salada de feijão?
   - Sim chefe.
   - Sabe Bent, se não fosse meu funcionário me casaria com você.
   O homem olha para a mulher congelado.
   - O que foi, só brinquei, acha mesmo que eu iria me unir a um funcionário?
   - Sei que não chefe.
   - Agora me diz, como o garoto esta?
   - No hospital.
   - E nossa ferramenta?
   - Bem paga e já a caminho para outro estado.
   - Isso, tá vendo Bent, a gente sempre sabe o que tem de ser feito quando surge um caroço, um verme no meio do caminho.
   - Sim chefe.
   - Mais você ainda esta um tanto pensativo.
   - A Claúdia, o que faremos?
   - Agora vamos ver outro assunto.
   - Qual chefe?
   - Quero ir para CAMPO GRANDE MS, vou ver o que ficou em pe´naquela fazenda.
   - Quer mesmo ir lá?
   - Sim, prepare um bom comprador, quero aquela fazenda para mim.
   - Sim chefe.
   Jean desce do carro ali frente de Monique, para na calçada onde acende um cigarro e fuma, logo ouve um assovio e ele entra para dentro, quando vai abrir a porta ouve um psiu e olha para o lado, ali no escuro do quintal a mãe de Monique o chama com as mãos e ele vai.
   - Achei que não fosse chegar.
   - O que foi, o que houve?
   - Isso. A mulher leva as mãos a calça do homem que a pega levando para os fundos dali, ali ele a tem por poucos minutos já que se ouve o abrir do portão.
   - É a Monique.
   - Eu vou primeiro, fique e vá depois.
   - Tudo bem.
   A mãe segue para dentro da casa pela porta dos fundos onde espera alguns minutos para entrar, o marido dele ali sentado no sofá dorme sem ter percebido a entrada dos 3.
   - Pai.
   - O que foi?
   - Acorde, vá dormir no quarto, vai acabar ficando com dores na coluna.
   - Nossa, que horas são, peguei no sosno mesmo, sua mãe foi recolher as roupas no varal e eu dormi aqui.
   - Sei, já são mais de meia noite.
   - Nossa, tudo isso, tenho que dormir, entro na fábrica ás 4.
   - Então vai pai, boa noite.
   - Boa noite querida.
   A mãe de Monique acompanha o marido, Jean também segue para o quarto dele, só que Monique vai até ele.
   - Onde estava?
   - Como assim?
   - Você saiu não foi, quando eu sai você não estava com essa roupa?
   - O que foi, a prima agora vai ficar me vigiando?
   - Olha Jean, sei que esta de olho na Tânia, não vai fazer ela sofrer.
   - Você acha que todo mundo é igual a você.
   - Como assim Jean?
   - Inocente, saiba logo, sua amiga Tânia não é nenhum anjo viu, tá mais para o outro lado.
   Jean levant cedo e vai para seu serviço, trabalha no açougue de um super mercado bem conhecido na cidade, a mãe de Monique é a segunda a sair da cama e começa fazendo o café, coloca algumas roupas na máquina para lavar dali dois dias pois gosta de ajuntar o peso suficiente para a lavagem, o pai ja acordara e já fora bem cedo para o trabalho, bem mais tarde acorda Monique que sai do quarto em pijama curto para os nervos de sua mãe.
   - Vá colocar roupa, se esquece que temos homens nesta casa?
   - O pai, esquece, mãe, ele mau olha para ti.
   - E o seu primo?
   - Sei la´, acho que ele não curte a fruta, entende?
   - Pare de falar asnices, vá se vestir, afinal, sou tua mãe, mereço um tanto de respeito.
   - Tá bom mãe. Monique sai para o quarto logo retornando em saia e blusa.
   - Bem melhor viu, menina a chave do segredo para se arrumar um bom casamento é saber esconder seu ouro.
   - Sei, mais mudando de assunto, por que sempre defende mais o jean do que o pai?
   - O que foi Monique, já vai começar com suas afrontas é isso.
   - Vou tomar meu café e sair para pagar aqueles boletos.
   - Obrigado filha, á tarde vou limpar uma casa no bairro novo.
   - Outra faxina?
   - Pois é, uma senhora lá da igreja.
   - Que bom mãe, viu, ir a igreja te trouxe novas oportunidades.
   - Vá tomar seu café e resolver o que tiver de ser.


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
Número de vezes que este texto foi lido: 61728


Outros títulos do mesmo autor

Contos IMPULSO IND A 18 ANOS paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS 12 JORNAL paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS 11 JORNAL paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS 10 JORNAL paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 9 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESE NHAS JORNAL 8 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 7 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 6 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 5 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 4 paulo ricardo azmbuja fogaça

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 120.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Negócio jurídico - Isadora Welzel 62800 Visitas
PERIGOS DA NOITE 9 - paulo ricardo azmbuja fogaça 62716 Visitas
Jornada pela falha - José Raphael Daher 62712 Visitas
Os Dias - Luiz Edmundo Alves 62553 Visitas
Eu? - José Heber de Souza Aguiar 62524 Visitas
O Cônego ou Metafísica do Estilo - Machado de Assis 62481 Visitas
Viver! - Machado de Assis 62423 Visitas
Insônia - Luiz Edmundo Alves 62413 Visitas
Mistério - Flávio Villa-Lobos 62407 Visitas
Namorados - Luiz Edmundo Alves 62404 Visitas

Páginas: Próxima Última