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PERIGOS DA NOITE 9
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM




   - Me desculpe, fui grosseiro mais a situação não esta para formalidades, entenda de uma vez por todas, Lídia, nosso filho agora esta nas mãos de Yolanda.
   - Não, eu não vou deixar ela fazer o que quiser com ele.
   - Já te disse, ele é meu filho também, eu não vou deixar que algo de ruim aconteça.
    Felipe intervém.
    - Parem, não se esqueçam, sou de maior, já sou dono de meu nariz, sei tomar minhas decisões.
    Rodolfo se enfurece.
    - Puta que pariu, tá ouvindo mulher, ele já é de maior, grande merda, ainda mora, come, dorme sob nosso teto, me respeite seu fedelho do caralho.
    Lídia começa a chorar.
    - Por favor, parem com isso, ainda estamos nessa maldita ponte, não quero uma desgraça, não outra diante as tantas que estão ocorrendo, por favor, parem.
   A viagem segue com os 3 em pleno silêncio até chegarem na casa, Lídia desce, na sala já grita com as empregadas com qualquer objeto que fora deixado fora do lugar, mais o fato é todo aquele momento subindo em seu corpo e extraindo qualquer resquicio de energia que ela possa ter tido nesta vida.
   - Me desculpem, eu é que estou mal, super mal.
   A mulher sobe para o quarto onde se joga na cama e chora de gritos e murros nos travesseiros.
   Rodolfo sobe ao quarto onde toma um banho rápido e com outras roupas sai dali.
   - Vou para o escritório.
   - Quando vai ser?
   - Com certeza ainda hoje.
   - Vai leva-lo?
   - Não creio que ela irá ve-lo lá.
   - O que pensa?
   - Vai querer vir aqui.
   - Como?
   - E você fará a estadia dela aqui a melhor de toda a vida.
   - Sim com certeza.
   - Obrigado, querida.


                          Leonardo ali na sala olha para a tela do pc quando Rodolfo dá uma leve batida entrando.
   - Cadê ela?
   - No hospital.
   - Vamos para lá.
   - Não, ela vai na sua casa á noite.
   - O que esta havendo Leonardo?
   - Eu dei para ela os contatos dos outros.
   - Como conseguiu?
   - Aquela mocinha que você diz conhecer seu sobrinho retornou ao quarto do Samuel.
   - Samuel, então agora o problema tem nome?
   - Nome e um valioso sobrenome.
   - Sei, o que faremos?
   - Nada, agra é só esperar, com certeza ela deve estar espremendo o trio na sala que ela alugou no hospital.
   - Sala, trio?
   - Vou te contar.
   Monique e Rodrigo ali no corredor olhando para o chão, de um lado e de outro os seguranças contratados de Yolanda, Bent esta dentro da sala olhando Yolanda retocar a make.
   - Quer que os deixe um tanto apavorados?
   - Não, sabe Bent, tem coisas que devem ser o mais natural possível.
   - A senhora até que ficou bem calma.
   - Eu estou calma, vou te adiantar algo, Bent, esses 3 que vão entrar não são tão culpados assim.
   - Bem, por enquanto só tem dois, o tal de Alex ainda não chegou.
   - Fique tranquilo, ele virá.
   - Vou chamar os dois.
   - Ainda não, sirva um refri, lanche, seja bem cortês com ele.
   - Sim dona Yolanda.
   Alex chega ali no hospital e logo é direcionado para a sala onde haverá a suposta reunião.
   - Obrigado.
   Ali no corredor ela já nota o número de seguranças.
   - No que eu fui me meter.
   Continuando, logo é parado por um dos seguranças que o revista e indica a poltrona onde deve ficar no aguardo, logo saem de outra sala Monique e Rodrigo com latas de refri.
   - O que estavam fazendo?
   - Oras, comendo lanche, vem aqui.
   - Eu posso?
   - Vem logo.
   Alex segue os dois para aqulea sala onde há uma mesa com salgados, refri e outra com sobremesa.
   - Quem é essa tal mulher que quer falar com a gente?
   - Não faço idéia, mais posso te garantir, ela nos quer bem alimentados.
   - Com certeza que sim, sou Yolanda Prates.
    Monique fica sem ação com todos ao ver entrar ali Yolanda acompanhada de Bent.
   - Bem, me desculpem, eu estava em primeira idéia, ter com cada um de vocês, mais decidi vir aqui e ouvir tudo o que vocês 3 tem a dizer daquela noite fatídica.


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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