- Me desculpe, fui grosseiro mais a situação não esta para formalidades, entenda de uma vez por todas, Lídia, nosso filho agora esta nas mãos de Yolanda.
- Não, eu não vou deixar ela fazer o que quiser com ele.
- Já te disse, ele é meu filho também, eu não vou deixar que algo de ruim aconteça.
Felipe intervém.
- Parem, não se esqueçam, sou de maior, já sou dono de meu nariz, sei tomar minhas decisões.
Rodolfo se enfurece.
- Puta que pariu, tá ouvindo mulher, ele já é de maior, grande merda, ainda mora, come, dorme sob nosso teto, me respeite seu fedelho do caralho.
Lídia começa a chorar.
- Por favor, parem com isso, ainda estamos nessa maldita ponte, não quero uma desgraça, não outra diante as tantas que estão ocorrendo, por favor, parem.
A viagem segue com os 3 em pleno silêncio até chegarem na casa, Lídia desce, na sala já grita com as empregadas com qualquer objeto que fora deixado fora do lugar, mais o fato é todo aquele momento subindo em seu corpo e extraindo qualquer resquicio de energia que ela possa ter tido nesta vida.
- Me desculpem, eu é que estou mal, super mal.
A mulher sobe para o quarto onde se joga na cama e chora de gritos e murros nos travesseiros.
Rodolfo sobe ao quarto onde toma um banho rápido e com outras roupas sai dali.
- Vou para o escritório.
- Quando vai ser?
- Com certeza ainda hoje.
- Vai leva-lo?
- Não creio que ela irá ve-lo lá.
- O que pensa?
- Vai querer vir aqui.
- Como?
- E você fará a estadia dela aqui a melhor de toda a vida.
- Sim com certeza.
- Obrigado, querida.
Leonardo ali na sala olha para a tela do pc quando Rodolfo dá uma leve batida entrando.
- Cadê ela?
- No hospital.
- Vamos para lá.
- Não, ela vai na sua casa á noite.
- O que esta havendo Leonardo?
- Eu dei para ela os contatos dos outros.
- Como conseguiu?
- Aquela mocinha que você diz conhecer seu sobrinho retornou ao quarto do Samuel.
- Samuel, então agora o problema tem nome?
- Nome e um valioso sobrenome.
- Sei, o que faremos?
- Nada, agra é só esperar, com certeza ela deve estar espremendo o trio na sala que ela alugou no hospital.
- Sala, trio?
- Vou te contar.
Monique e Rodrigo ali no corredor olhando para o chão, de um lado e de outro os seguranças contratados de Yolanda, Bent esta dentro da sala olhando Yolanda retocar a make.
- Quer que os deixe um tanto apavorados?
- Não, sabe Bent, tem coisas que devem ser o mais natural possível.
- A senhora até que ficou bem calma.
- Eu estou calma, vou te adiantar algo, Bent, esses 3 que vão entrar não são tão culpados assim.
- Bem, por enquanto só tem dois, o tal de Alex ainda não chegou.
- Fique tranquilo, ele virá.
- Vou chamar os dois.
- Ainda não, sirva um refri, lanche, seja bem cortês com ele.
- Sim dona Yolanda.
Alex chega ali no hospital e logo é direcionado para a sala onde haverá a suposta reunião.
- Obrigado.
Ali no corredor ela já nota o número de seguranças.
- No que eu fui me meter.
Continuando, logo é parado por um dos seguranças que o revista e indica a poltrona onde deve ficar no aguardo, logo saem de outra sala Monique e Rodrigo com latas de refri.
- O que estavam fazendo?
- Oras, comendo lanche, vem aqui.
- Eu posso?
- Vem logo.
Alex segue os dois para aqulea sala onde há uma mesa com salgados, refri e outra com sobremesa.
- Quem é essa tal mulher que quer falar com a gente?
- Não faço idéia, mais posso te garantir, ela nos quer bem alimentados.
- Com certeza que sim, sou Yolanda Prates.
Monique fica sem ação com todos ao ver entrar ali Yolanda acompanhada de Bent.
- Bem, me desculpem, eu estava em primeira idéia, ter com cada um de vocês, mais decidi vir aqui e ouvir tudo o que vocês 3 tem a dizer daquela noite fatídica.
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