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MOTEL ROSE 6 TERROR
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM




     Várias viaturas, os detetives tentam coletar informações de Denise que treme muito, Jonas serve água para ela que ainda tem suas crises de choro.
    Fábio chega ali e logo vem a Denise lhe abraçando, ela segura a mão dele e chora muito, logo um dos policiais vem até aos outros.
    - Temos uma pista.
    - Como?
    - Uma ligação.
    - Então vamos.
    As viaturas saem dali e seguem para um bairro afastado á beira de um córrego, alguns moradores de uma comunidade a olhar a beira da água, mais preciso em um bambuzal, os policiais chegam ali e avistam, ao pé dos bambús o corpo de uma mulher.
     Denise chega junto de Fábio na rabeira da moto, ali ao olhar o corpo ela tem outra crise de choro e gritos, sim o corpo é de sua colega de trabalho Virgínia.
     O corpo é retirado daquele local e levado para o IML, no motel a noticia da confirmação chega como uma bomba, Izabel desmaia ao saber.
     Jair decide por fechar o motel, todos vão ao velório da colega de trampo.
     Quatro meses depois e o pessoal trabalha ainda em clima de ésar pela amiga, Denise não se conforma com a perda ainda mais de forma tão cruel, no lugar de Virgínia, Jair decide por contratar uma senhora de seus 65 anos, Laura que logo faz amizade com todos, sempre amável e dona de uma fé que faz as colegas ali apreciarem ela ainda mais.
    Denise ao terminar o seu plantão agora das 12 ás 10 da noite, ela sai do motel de moto e segue pela rua da COHAB, ao sair do bairro atravessa a avenida e ao entrar em outro bairro sente que esta sendo seguida, olha no retrovisor um carro preto atrás dela, ela acelera a moto e vira na esquina seguinte.
     Ela para frente a uma pizzaria e fica ali uns minutos, o carro pássa e ela pede um refri e bebe, sobe na moto e continua seguindo o seu curso para casa, quando ao passar por um cruzamento tem o carro em direção lateral que a faz perder o controle da moto e cair, ali no chão ela assiste ao carro parar e logo sair.
     Denise chega em casa ainda com muita dor devido ao tombo, Fábio toma banho com ela e passa pomada no local onde fora lesionado.
    - Como assim amor, será que queriam te derrubar mesmo?
    - Fábio, você sabe que eu tive tudo aquilo, perder o bebê e ficar no quarto por alguns dias ali e sabe, sei que poderia achar que estou louca, eu sei amor, aquele carro é o mesmo que me seguia antes.
   - Vamos a delegacia.
   - Não, eu quero dormir, esquece.
   - Tem certeza disso?
   - Sim.
   O casal segue para o quarto onde dormem.
   Logo pela manhã, Fábio prepara o café, Denise sai do banho e come ali com o esposo um pão na chapa e café feito na hora.
    - Sabe que eu te amo.
    - Eu te amo muito, meu amor.
    No motel, Jonas termina o lanche e Gabriele leva a suíte 15, deixando ali na portinhola aciona o toque do quarto.
    Gabriele segue para a cabine onde Laura aguarda esta a sua espera.





            Dois meses depois e Jair junto da esposa todo eufórico com o projeto do primeiro baile de morangos já que nos arredores rurais a plantação deste é predominante, também grande hortas e extensos mandiocais.
     Denise agora trabalha feito louca com os pedidos de bebidas e quitutes, além de tratar com os decoradores e floristas que cuidarão de tudo em organização e glamour.
     |Laura vai junto de Denise, vai cuidando de tudo, Allana deixa para Denise o contrato do pessoal de serviço, garçons, cozinheiros e auxiliares.
     Faltam 4 dias para a noite do baile e todos ingressos já foram vendidos, as mesas foram revezadas e Jair decidira por colocar mais alguns ingressos só para a pista.
     O clube é maravilhoso, suporta mais de 1000 pessoas e com sanitários, área verde, bancos ao jardins e piscinas que serão isoladas para evitar qualquer acidente.
    Agora é só esperar o grande dia, o confirmo da banda que fará a festa em animação, agora Denise e as colegas do motel tiram o resto da tarde para salão, unhas, cabelos tudo no capricho, Allana se junta a elas.
    Fábio consegue bico de segurança e Denise fica na recepção recolhendo os convites e vez por outra indo a cozinha ver se esta tudo saindo com o combinado.
    O baile é bem agitado e todos se divertem, os casais são fotografados por profissionais de determinados momentos, Jair fica feliz com o resultado.
    Perto das 3 da manhã, 70% dos frequentadores já foram ficando somente ali a curtir a noite até o amanhecer, ás 6 manhã o último sai deixando o pessoal da limpeza ali a cuidar de tudo, vários sacos de lixo são jogados na lixeira pública, o serviço de buffet coloca os ultimos utensilios em caixas grades que são levados para a kombi da empresa.
    Denise verifica tudo, logo Monique e Izabel se despedem dela ali.
    Fábio termina de empilhar as mesas e cadeiras, passa uma vassoura num pedaço de chão que ficara sem limpar, agora ele vai ao banheiro deixando Denise a terminar de trancar as portas, janelas, verificar tudo ali, quando sente um arrepio lhe percorrer o corpo, ouve algo, vê um vulto entrando na sala de instrumentos.
   - Fábio, Fábio, é você?
   A mulher segue a passos curtos com medo no corpo e ali frente a porta ela empurra essa e entra, liga a luz mais nada, logo sente um calor ao redor.
   - Tem alguém ai?   Denise leva um empurrão e cai batendo em alguns instrumentos, ali no chão fica por alguns minutos até que Fábio entra ali junto do guarda do local.
    Denise acorda ali sendo amparada por duas mulheres.
   - O que houve?
   - você caiu.
   - Onde estou indo?
   - Para o hospital, temos de fazer alguns exames.
   Denise tenta dizer que não e logo sente forte dor de cabeça, a ambulância segue para o hospital.
   Ela dá entrada no hospital, logo é levada a um quarto anexo ao pronto socorro, é colhido sangue, feitos outros exames, aparentemente ela esta muito bem.
   Agora ali no quarto ela recebe soro com medicação, Fábio ali olha para ela com ternura.
   - Obrigado.
   - Pelo quê?
   - Por estar assim, sempre comigo.
   - Sou teu marido, marido tem de amar sua mulher.
   - Sim, sempre.
   A mulher vai amolecendo ali, o efeito da medicação e logo adormece, ele sai dali deixando-a sozinha.
    Momentos depois a porta do quarto é aberta, passos se aproximam do leito, uma mão enluvada em preto passeia pelo lençol acima do corpo da mulher.
   - Tão frágil, não acha?
   - O que foi, por que não faz?
   - Ainda não, quero brincar um pouco mais.
   - Não vou ficar bancando o samaritano por mais tempo.
   - O que foi Fábio, sempre soube do seu papel?
   - Já conseguimos parte do que queria, termine logo de uma vez.
   - Pode dizer, ela te pertuba, é isso?
   - Nunca, sabe bem por que aceitei tudo isso.
   - Extermina-la agora traria muitas dúvidas, logo algumas pistas.
   - Como assim?
   - Pense, afinal ficou tanto tempo comigo nas matas, montanhas, deve ter aprendido algo.
   - O que estou achando, você esta fraco, vai colocar tudo a perder.
   - Você quer o que é seu, terá, mais tudo a seu tempo.
   Fiquei nas sombras por tanto tempo, comendo os restos, sofrendo tudo que a vida me despejou.
   - Pare de dramas, essa mulher aqui, o que acha, a vida dela não foi nada fácil, acha que foi, diferente de você ela teve de ser forte logo que nasceu, na mata, depois indo para aquele orfanato onde passou por horrores.
- Por que você quis isso, só devia ter matado ela.
- Não é bem assim, ambos são meus.
- Que meus, deixe de loucuras, tudo o que quer é o dinheiro.
- Pode até ter razão mais não vou aceitar ser afrontado de novo.
- Me desculpe. Ouve-se passos, Fábio faz sinal e a outra pessoa desaparece ali, luzes acesas e a enfermeira entra.
- Pode deixar ligada por favor.
- Ah sim, é que ela adormeceu, coitada esta muito nervosa.
- Que bonito, o senor é um bom marido dificil ver exemplar deste.
- Eu a amo, só isso.
- Que lindo. A profissional verifica a pressão e olha para Denise ali dormindo.
- Se quiser pode sair um pouco, ela vai dormir pelo resto da noite e boa parte da manhã.
- Obrigada.
Logo amanhece e Fábio faz algumas ligações até ver os portões de Denise chegando ao corredor.
   - Boa tarde.
   - Boa.
   - E ela?
   - Esta melhor, dormindo, sob efeito de medicamentos.
   - Minha nossa, quero que saiba, estamos aqui para ajuda-los.
   - Fique tranquilo, já fizeram bastante.
   - Como?
   - Nada, só agradeço.
   Jair olha um tanto desconfiado para Fábio mais logo caem no riso e mudam o assunto para esportes.
   Allana fica ali a velar o sono da funcionária quando percebe algo que faz chamar a atenção, um botão ali caído próximo a janela do quarto, ela pega este e olha ao redor, ao olhar na janela vê 3 fios de linhas preta presa ao canto desta.

           230323...............


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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