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O estudo como afirmação e motivação
Vander Roberto

Tenho escrito bastante sobre a importância em estudar nos últimos anos. Acredito que o motivação é justamente estar fazendo Especializações. Aos 47 anos, a meta é manter o conhecimento em dia visando um emprego na área. Sinto estar marcado pela expulsão do mercado de trabalho pela idade. Nesta jornada, faço pela minha pessoa e nem acredito mais na obtenção de alguma chance vinda de empresas. Ando animado com a aquisição do saber e sua importância prática e falarei um pouco disto. Tenho a plena consciência que finquei bases sólidas, mostrando que não estava "acabado" aos 38 anos. Passados quase 10 anos da minha busca pelo diploma universitário, hoje tenho Graduação e Pós-Graduação com MBE. Não contente, estudo outras duas Especializações em História Africana e Indígena além de Segurança Cibernética. O leitor ou a leitora perceberá que sou inquieto e certamente isto faz parte do meu modo de ser e agir. Costumo dizer que mil anos seriam pouco para adquirir todo o saber que desejo aprender só que a vida é curta, rápida e objetiva.

Eu precisava dar sentido à vida e foi através dos estudos que depositei toda minha capacidade na obtenção de diplomas. Seria ingrato da minha parte não reconhecer inúmeras pessoas que deram esta força extra começando pela minha esposa e também algumas referências estudantis como Sophie Scholl. Acredito que o estudo é a forma de libertar-nos das amarras das desigualdades e produzirmos algo de bom não só para nós como toda a humanidade. Feliz é a pessoa que consegue pelos estudos a obtenção do sucesso na carreira profissional. Sinto orgulhoso vendo pessoas que esforçaram-se nas metas e objetivos para construírem os saberes necessários visando a elevação financeira e espiritual. Creio que sejam felizes e realizam o trabalho com satisfação. O reconhecimento salarial pode não ser o esperado e depositamos fé em dias melhores.

Há 8 anos, eu terminava minha Graduação como Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Se outras pessoas podiam, eu também! Não contente adentrei a Univesp aos 42 anos. Curso puxado e sem a base necessária, a minha vontade em ser Engenheiro da Computação após 5 anos, afundou. Foi um tempo de reflexão e posteriormente fiz uma MBE com Especialização em Engenharia de Software. Invejei tantos os(as) engenheiros(as) que não sosseguei enquanto não obtive tal formação! Neste tempo também busquei mais conhecimento fazendo treinamento como Administrador Linux, Engenheiro I e II na área. Agora, como citei acima, estou em duas Especializações. A História Africana e Indígena está em sua reta final faltando duas disciplinas. A Segurança Cibernética está no começo e até o final do ano devo concluí-la. A meta posterior é uma Graduação em História caso consiga um emprego.

O grande problema é a falta de reconhecimento social. Sinto-me esquecido pela sociedade ao qual poderia dar minha contribuição em diversas áreas. Arrependimento profissional? Jamais! Acredito que vivemos em tempos obscuros onde impera o individualismo. Entendo isto e acredito que as coisas melhorarão. A única frustração momentânea é não cursar uma Graduação em História e obter a Licenciatura para ser um professor. Eu gosto disto e meu espelho nesta área são três professores(as): Kurt Huber, Albert Einstein e Heley de Abreu. Acho que estou bem amparado. A certeza é que tenho interesse em propagar conhecimento mesmo com giz e apagador. Eu pretendo aplicar um método diferente em sala de aula. Fazer um testes e ver se dá certo. Quem sabe eu possa germinar futuros historiadores(as), engenheiros(as) e pessoal na área de TI? Quem sabe até em Filosofia! Quem sabe?

Sabe, eu acredito na Educação, penso que educar pessoas seja a semente das mudanças. Fazer uma pessoa questionar, orientá-la sem forçar, indicar caminhos pelos livros e na prática, achar soluções em conjunto e resolver os problemas, é algo indescritível. Isto é a minha afirmação trazendo sorriso ao rosto. No fundo, meu lugar é a sala de aula, levar o(a) aluno(a) à pólis, mostrar a importância em ser e não somente ter. É desenhar novas perspectivas, ver possibilidades, acreditar em mudanças propondo evolução. A Educação no meu entender é Metafísica, a extrapolação do visível e tangível, é o voar para caminhos que não retornaremos mais porque evoluímos em novas buscas! Acredito que a minha amiga e irmã Sophie Scholl deve estar feliz onde estiver! Sabe que seu legado não foi em vão. Se conseguir deixar um legado para estimular as pessoas aos estudos e à leitura, certamente, morrerei feliz. É isto.


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