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O populismo eleitoreiro como afronta à autonomia política
Flora Fernweh

Estamos vivendo um momento que se aproxima das eleições presidenciais, e não é novidade que os ânimos políticos se encontram acirrados e cada vez mais debatidos nas universidades, nas rodas de conversa e no cotidiano dos cidadãos. No entanto, o fenômeno eleitoral não se desvincula do contexto do país nem da política brasileira que guarda em sua ancestralidade os traços nacionalistas que acompanham o período de eleições, juntamente com seus discursos e propagandas que apelam à afetividade do povo. Vale salientar que a manipulação das massas não se restringiu somente à época em que o Brasil atravessou uma ditadura, mas persistiu com o passar do tempo e dos mandatos que se autoafirmaram democráticos.

Na contemporaneidade, percebemos que o jogo político está imbuído de um cuidadoso estudo acerca do funcionamento humano frente às decisões que dizem respeito à representatividade. Desde a psicologia da escolha favorável até o ideal de nação e de projetos sociais que os líderes políticos prometem concretizar. Nesse sentido, o candidato incorpora em si os aspectos marcantes de sua campanha e em muitos casos, transmite à população, uma imagem messiânica que oculta todo o autoritarismo por trás de suas intenções. Nas eleições de 2022, que será uma das mais emblemáticas que o Brasil presenciará, não será uma tarefa árdua identificar o populismo exacerbado em suas falas eloquentes e em seus gestos mais despretensiosos. Sendo assim, é imprescindível retornar às fontes legais para se analisar a problemática a partir de uma perspectiva jurídica, que possa embasar com maior grau de cientificidade o episódio político analisado.

O populismo é um acontecimento recorrente no mundo globalizado e permeado por entendimentos das diferentes classes identitárias. Não se pode afirmar que as eleições no Brasil são e serão realizadas conforme as bases legais que sustentam a atividade eleitoral, visto que sua essência arbitrária já está muito bem introduzida na narrativa e nos simbolismos políticos. Mas é possível e mais que necessária sua identificação e o seu estudo minucioso, a fim de que a solidificação do conhecimento impeça o desmoronamento da democracia em seu âmbito mais indispensável à vida pública e à continuidade da inestimável expressão individual.


Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. 
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