Filipenses 4/13: Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.
Este versículo é um brado retumbante de vitória na boca dos cristãos. Não há dúvidas quanto a isso. Sim! Nós podemos considerá-lo um hino da conquista, mas jamais devemos utilizá-lo como arma de ataque, coisa que os adeptos da “Teologia da Prosperidade” fazem de modo leviano – usando-o isoladamente, quase sempre com segundas intenções.
São os versos que o antecedem que lhe dão o real sentido, e é aos mesmos que vamos recorrer a partir de agora. Afinal, os irmãos não querem cair nos engodados dos falsos profetas, assim como eu também não quero.
Filipenses 4/10-11: Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
O regozijo do apóstolo Paulo era decorrente da constatação deque a igreja de Filipos havia renovado o interesse pelo mesmo, uma vez mais suprindo as suas necessidades. Logo em seguida o mesmo faz uma pequena correção: Não quero dizer que vocês tivessem deixado de cuidar de mim; é que não tiveram oportunidade de mostrar esse cuidado.
Depois de uma rápida explicativa Paulo acrescenta: Sei o que é estar necessitado e sei também o que é ter mais do que é preciso. Aprendi o segredo de me sentir contente em todo lugar e em qualquer situação, quer esteja alimentado ou com fome, quer tenha muito ou tenha pouco.
Na sequência o apóstolo dos gentios fala por meio da escrita a célebre frase usada de modo errôneo pelos pregoeiros da “Teologia da Prosperidade”: Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece (Filipenses 4/13).
Como afirmei anteriormente – os adeptos da “Teologia da Prosperidade” usam este verso como uma arma de ataque assegurando que o conteúdo do versículo em questão pode ser utilizado para exigir bens materiais, no entanto, a intenção de Paulo ao imortalizar este verso foi afirmar que, com a força que Cristo nos dá podemos enfrentar qualquer situação que surgir em nossa jornada, ou seja, o versículo em questão é uma arma de defesa e não de ataque!
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