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INTENSO 12 18 ANOS IND
PAULO FOG
ricardo azambuja fog

Resumo:
BOM






                                         Ruth ali ao lado do leito onde Jonas repousa devido aos medicamentos, a porta do quarto é aberta e Simão entra junto do doutor.
   - Dona Ruth.
   - Doutor.
   - Amanhã bem cedo ele receberá alta.
   - Nossa, que bom.
   O médico fica ali um pouco, confere o soro e a ficha médica saindo.
   - Deve estar muito triste, afinal, não conseguirá concluir seu perfeito plano de morte dele.
   - Me respeite filho.
   - Já te disse, não sou teu filho.
   - Olhe, pense o que quiser, a delegada que me trouxe ao hospital, ficamos por quase duas horas aqui a espera de respostas sobre o estado de saúde dele, se eu fosse a assassina fria que tanto quis me imputar, eu teria sido presa, não acha?
   - Já ouviu falar em investigação?
   - Me dê um tempo, fique com seu pai, vou comprar algo para a gente.
   - Faça o que quiser.
   Ruth sai do quarto deixando Simão ali, após a porta ser fechada o filho olha para o pai.
    - Pai, aconteça o que for, eu ficarei contigo, vou ao fundo para saber o que fizeram com você.
   Jonas lacrimeja e Simão segura firme a mão do pai.
   - Pai.
   Leonor termina a limpeza do salão e sai antes do horário para procurar um lugar para se mudar, depois de quase 3 horas a caminhar pela vila ela encontra uma casa de 4 peças perto da praça da escola fundamental.
   - Qual o valor do aluguel?
   - Olhe, vou te dar um desconto, 400 reais.
   - Fechado.
   - Fechado.
   - Obrigado.
   - Olhe, só estou te fazendo isso por que ja estive deste lado na vida, tenha uma boa sorte nesta casa.
   - Obrigada, de coração.
   Leonor termina de acertar com o proprietário da casa e segue para o hotel.
   - Achou?
   - Sim.
   - Que legal, é longe?
   - Umas 5 quadras.
   - Perto.
   - Bem, aqui tudo é mais ou menos perto.
   - É, bem perto. Risos.
   - Então Igor, preciso saber, e ai, vai se mudar comigo?
   - Lógico, eu já tinha lhe dito que sim.
   - Ai que bom.
   Eles se abraçam e comemoram quando nisto Rosa, a senhora do hotel bate na porta entrando.
- O que houve crianças?
- Dona Rosa, vamos nos mudar.
- Mais já, vão me deixar sozinha aqui?
- Dona Rosa, a senhora toma conta do hotel, quase nunca fica sozinha.
- Bem, isso é. Risos.
- Além disso, nossa casa estará sempre aberta para a senhora.
- Sério.
- Lógico sua fofa.   Abraços deles e beijos.
    Ruth retorna para o quarto e encontra Simão ao celular.
- Sim, que legal vó, logo a gente chega, sim, a rica, vai junto, tá vó, tchau até daqui a pouquinho.
    Ruth olha perplexa para Simão.
- O que significa isso?
- Isso o quê?
- Ela já esta na fazenda?
- Sim, acabou de chegar junto de sua secretária.
- O quê, ainda trouxe uma muleta?
- Já chega dona Ruth, cansei dessa sua brincadeira fútil, respeite minha vó, sim, ela vai ficar na fazenda e pronto.
- O que eu te fiz de tão mau filho, eu te cuidei, te coloquei para dormir, fui sua .…………………
- Nunca, escute bem, você nunca chegou perto de ser minha mãe, ouviu bem?
     Ruth chega de mototáxi na fazenda, Simão viera na camionete com o motorista, ela desce da moto com 4 sacolas de compras e outras que ficara na frente do motoqueiro em cima do tanque.
- Obrigado.
   As funcionárias ajudam com as sacolas e Ruth paga ao motoboy que sai.
    Ao entrar na sala ela já ouve da cozinha a voz de Yolanda, vó de Simão.
- Espero que tenha trazido meus vinhos e meus damascos.
- Imagina, acha que eu ia esquecer?
- Acho, com certeza.
   Ruth pega a sacola e deixa no balcão, segue para o seu quarto, na sala Simão joga game na TV.
- É vó, já chegou colocando ordem hein.
- Este galinheiro vai ficar bem ordeiro querido.
   No quarto, Ruth desaba no choro e liga para Regina.
- Oi.
- Ela já esta aqui.
- Aguente, deixe ela gastar todo deboche que lhe resta.
- Ela é insuportável.
- Sempre foi, sabia, que corria este risco.
- O que eu faço?
- Siga o plano, por favor.
- Como assim?
- Faça o que tem de ser feito.
   A ligação é finalizada e Ruth sai do quarto indo para o banheiro do corredor, abre o armário a procura de algo e ao sair do banheiro.
- É isto que esta procurando? Yolanda segura um frasco de comprimidos calmantes, Ruth olha para ela.
- Me dê.
- Achei que havia parado com isso.
- Por favor.
- Por que eu faria isso?
- Me devolva.
- Você continua a louca que sempre foi.
   Yolanda entrega o medicamento e Ruth segue de volta para o quarto.
- Deixe suas coisas em seu banheiro, do seu quarto.
   O som do bater da porta foi a resposta que Ruth dera para Yolanda.


                 250821………………..


Biografia:
amo escrever e ler
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