PEÇAS ÍNTIMAS DA POESIA
JOAO BOSCO DE SOUSA RODRIGUES
O dia está tão lindo!
Hoje comecei a escrever rimas.
É uma tarde, num domingo.
A caneta e a tinta, peças íntimas
Da poesia, que as vejo de perto...
Como esposa do verso
A poesia vai ficando nua
A cada momento que anda
A caneta, deixando aparecer
A tinta como calcinha que é sua,
Até que ela, caindo num borrão
Fica a forma escrita que se ver...
Depois de escrita numa folha
Há um conjunto de palavras em versação.
Daí se sabe que a poesia é feia ou boa.
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Biografia: João Bosco de S. Rodrigues, nasceu na cidade do Crato/CE. Servidor Público Federal, autor de três livros publicados. Formado em Biologia. Já tem três livros para publicação, O AMOR INOCENTE, OS CAATINGUEIRA e V.II,III,IV e V do DIÁRIO DE UM SERVIDOR PÚBLICO. |